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55 anos da Federação

Ato na Assembleia Legislativa da Bahia marca os 50 anos Feebbase

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O mês de novembro é de celebração para a Federação dos Bancários da Bahia e Sergipe. A entidade completa 50 anos próxima sexta-feira, 16 de novembro, e vai festejar o cinquentenário com um Ato de Comemoração na Assembleia Legislativa da Bahia, em Salvador, no dia 23 de novembro, às 9h.

O ato, realizado em parceria com o deputado estadual Marcelino Galo (PT), vai reunir autoridades, parlamentares, lideranças sindicais e trabalhadores bancários dos dois estados.

A Federação nasceu para unificar a luta dos bancários da Bahia e Sergipe. A assembleia de fundação foi realizada no auditório do Sindicato dos Conferentes e Condutores de Cargas e Descargas do Porto de Ilhéus, no sul da Bahia, no dia 16 de novembro de 1968, com a participação de representantes dos sindicatos da Bahia, Sergipe, Ilhéus, Itabuna, Feira de Santana e Vitória da Conquista. Ao longo dos anos outras entidades sindicais foram se filiando à Feebbase, que hoje congrega 13 sindicatos, sendo 12 da Bahia e um de Sergipe.

A entidade tem um papel importante na categoria bancária no Nordeste e no Brasil. “Na década de 90, a nossa federação foi a primeira do país a se filiar a estrutura que hoje é a Confraf, pelo então Departamento Nacional dos Bancários (DNB), que passou a se chamar Confederação Nacional dos Bancários (CNB) e finalmente Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro. Embora a gente hoje não seja filiado à Confraf, fazemos parte do Comando Nacional dos Bancários,” afirma o presidente da Feebbase, Hermelino Neto.

Em sua história, contou com grandes dirigentes sindicais, principalmente na retomada da Federação no início da década de 90, quando outra força política assume a direção, dando uma cara nova a entidade, com maior visibilidade, participação nos processos políticos e formação de novos quadros. Desde então, sempre foi pautada por um grau de unidade entre os sindicatos. “A construção de unidade é uma marca da Federação”.

Desafios futuros

“Ao completar meio século, sabemos que os desafios são enormes, principalmente porque já enfrentamos antes de completar estes 50 anos, um golpe midiático e jurídico no nosso país, que colocou todas as entidades sindicais e principalmente a nossa Federação numa situação extremamente complicada,” ressalta Neto.

Para ele, o intuito do golpe e depois das reformas, foi justamente atingir as entidades sindicais. As federações e confederações foram golpeadas, porque sem recursos, como fazer a luta? “Nós soubemos, com muita habilidade, manter o nosso grau de unidade e de trabalho. Foi um período, apesar das dificuldades, onde a Federação teve a capacidade de se reunir e buscar junto com o movimento sindical nacional, com o Comando Nacional, saídas para essas questões”.

“A partir de agora, temos que tentar elevar ainda mais o nosso grau de comprometimento com a entidade. A questão da formação é algo central para nós, porque para combater o regime autoritário que vai assumir o país a partir de janeiro, temos que estar preparados. Vai exigir um esforço gigantesco de cada um de nós, de comprometimento com a nossa entidade, de comprometimento com as lutas e com a categoria, para que a gente não tenha prejuízos, para que não perca toda uma construção de anos e anos de luta, que foi suor, lágrimas e outras coisas mais de repressão. A Federação tem um papel importante a cumprir, e vai cumprir, porque a sua direção está preparada para estes desafios”, concluiu Hermelino Neto.

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