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55 anos da Federação

Bradesco afirma que vai continuar demitindo

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Em reunião com a Comissão de Organização dos Empregados (COE) nesta quinta-feira (08/10), o Bradesco confirmou que as demissões vão continuar em todo o país. A resposta veio após as entidades representativas dos bancários insistirem para o banco marcar um encontro para discutir a questão.

Na última semana centenas de funcionários perderam o emprego em todo o Brasil, sendo mais de 50 apenas na Bahia. Para tristeza geral, o banco não deve rever as demissões e vai continuar com os desligamentos até o final de dezembro, como informou o diretor nacional de Recursos Humanos do Bradesco, Juliano Marcílio, durante videoconferência com os membros da COE.

A medida mostra a falta de responsabilidade social do banco, que colocará centenas de trabalhadores nas ruas em plena pandemia, causada pelo coronavírus (Covid-19), mesmo tendo assumido o compromisso de não demitir neste período.

Segundo o diretor do Sindicato da Bahia e integrante da COE Elder Perez, o Bradesco afirmou que as demissões integram um processo de "reestruturação", que contempla ainda o fechamento de aproximadamente 400 agências no país. Questionado pelas representações sindicais, o banco, no entanto, não precisou a quantidade exata de funcionários que serão demitidos.

A decisão do Bradesco traz grandes prejuízos para os clientes, pois diminui o número de postos de atendimentos e a qualidade dos serviços prestados. Os funcionários que ficam também sofrem com a sobrecarga de trabalho, o que aumenta as chances de adoecimento físico e mental.

Diante da situação, os sindicatos vão intensificar a campanha em todas as frentes para denunciar e tentar barrar as demissões no Bradesco.

Na próxima terça-feira (13), os funcionários do banco devem se juntar ao movimento sindical no tuitaço contra as demissões, a partir das 11h, com as hashtags #BradescoNãoDemita #BradescoPenseNoFuturo.

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