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55 anos da Federação

Bradesco demite centenas de bancários

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Só lucrar não basta para o Bradesco. O banco tem diminuído o quadro de funcionários sem dó nem piedade. Nem mesmo o acordo feito com o movimento sindical impediu as recentes demissões de quase 200 pais e mães de família por todo o país em plena pandemia de Covid-19, e que não devem parar por aí.

Nesta terça-feira (06/10), o protesto do Sindicato dos Bancários da Bahia e da Federação da Bahia e Sergipe começou na porta da agência no Comércio, o antigo Banebão, e prosseguiu por outras unidades. A mobilização tem a intenção de chamar atenção da sociedade para os desmandos do banco, que lucrou R$ 7,626 bilhões no primeiro semestre deste ano, em meio à crise sanitária, mas demite empregados, inclusive por telefone.
Muitos dos trabalhadores demitidos estavam prestes a se aposentar ou com problemas de saúde. Mas, no comunicado intitulado “Concessão de Benefício Adicional no Desligamento”, da semana passada, o Bradesco informou a manutenção por seis meses dos planos de saúde e odontológicos para quem fosse comunicado da demissão, como se fosse uma boa notícia.

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Por todo Brasil, os sindicatos estão mobilizados para barrar os desligamentos e lutar pela contratação de mais bancários. Infelizmente, a realidade dentro das agência é todo o tipo de arbitrariedade, pressão, sobrecarga e assédio moral. Apesar do socorro dado pelo governo Bolsonaro para os bancos privados, os banqueiros têm aproveitado da crise da pandemia para aprofundar a política de demissões na categoria.

Além do medo da pandemia, já que muitos empregados estão de luto pela morte de colegas e familiares por Covid-19, os funcionários do Bradesco precisam trabalhar com as ameaças de serem colocados para fora e fechamento de unidades. O banco já anunciou que pretende fechar 500 agências até 2021.

Fonte: Sindicatos dos Bancários da Bahia

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