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Em meio à crise do coronavírus, Bradesco demite bancários com doenças ocupacionais

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Mesmo com o clima de apreensão causado pela disseminação do Covid-19 em todo país, o Bradesco mantém a prática de demissões irregulares de funcionários acometidos por doenças ocupacionais.

Recentemente, em Vitória da Conquista, o banco desconsiderou o momento de fragilidade que a sociedade vem enfrentando e desligou, sem justa causa, dois bancários adoecidos, que por sua vulnerabilidade física e emocional deveriam ter estabilidade.

Diferente do Itaú e Santander, que se comprometeram com o Comando Nacional dos Bancários a não promover demissões de bancários enquanto a pandemia gerada pelo novo coronavírus não for dissipada, o Bradesco ainda não se pronunciou.

O Sindicato está prestando assistência à categoria na busca pela garantia dos seus direitos. A atuação do SEEB/VCR conseguiu reverter 24 demissões irregulares, de 2014 até agora, somente no Bradesco. Nos últimos sete anos, o banco foi responsável por mais de 36% dos desligamentos na base territorial do Sindicato.

Vale ressaltar que os resultados financeiros alcançados com a exploração dos trabalhadores crescem ano após ano. Em 2019 o Bradesco obteve lucro líquido de R$ 25,9 bilhões, um avanço de 20% ante o ano anterior. “Com toda a lucratividade que o Bradesco vem tendo, chega a ser desumano o que o banco vem fazendo com os seus funcionários, desligando sem nem um pudor, principalmente em uma época que o mundo inteiro está sofrendo com o coronavírus. Orientamos aos colegas que forem demitidos que procurem o Sindicato para que possamos avaliar o caso e buscar o cumprimento de todos os direitos”, afirma Alberto Rocha, diretor do SEEB/VCR.

Fonte: Sindicato dos Bancários de V. da Conquista e Região

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