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Resultado da Campanha Nacional depende da categoria

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Depois de meses de intensos debates em todo o país, os bancários têm agora uma minuta com as reivindicações que serão negociadas com os patrões durante a campanha salarial 2018. A pauta aprovada neste domingo (10/6), ao final da 20ª Conferência Nacional tem como pontos centrais 5% de aumento real nos salários, defesa da defesa da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) e dos empregos, manutenção da mesa única de negociação e dos direitos conquistados pela categoria.

“A minuta se encaixa na realidade do momento em que estamos vivendo, no qual os nossos direitos estão sendo ameaçados pela reforma trabalhista aprovada pelos golpistas, com total apoio dos bancos. Este é um momento difícil, no qual os sindicatos precisam investir ainda mais na conscientização dos trabalhadores sobre tudo que está em jogo nesta campanha. Temos que usar todos os mecanismos para envolver a categoria nas atividades, pois o sucesso da campanha depende fundamentalmente da participação dos bancários“, ressaltou o presidente da Federação dos Bancários da Bahia e Sergipe, Hermelino Neto.

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Para Neto, o nível de consenso sobre as principais reivindicações observado durante a 20 ª Conferência Nacional mostra que a categoria entendeu a importância da unidade neste momento. As mesas que debateram a defesa da democracia e do patrimônio público, o Sistema Financeiro e o Brasil que queremos alertaram os bancários sobre a necessidade de envolvimento também nas decisões políticas do país.

“Este ano a categoria deve estar preparada para enfrentar duas batalhas: a eleitoral e a salarial. Nós temos de ter compreensão que a batalha eleitoral é extremamente importante para todos os trabalhadores, pois, se nós formos derrotados em outubro, certamente o golpe será consolidado. A emenda constitucional 95, que colocou a questão do teto dos gastos, levou ao caos a saúde, educação, infraestrutura, segurança em nosso país. No processo eleitoral, é importante lançar candidatos para disputar os espaços. Esses espaços são nossos e nós temos que fazer parte dele e alterar essa situação. Nós temos que empolgar a base, trazer a militância, dizer que o golpe foi pra valer e se os bancários não se envolverem nessa luta, a partir de 1º setembro, vamos perder tudo o que conquistamos”, reforçou.

Outro ponto que deve fazer parte dos debates com a categoria é a questão da contribuição negocial. “Temos que conversar com os bancários e fazer com que eles entendam que é responsabilidade do trabalhador financiar seu sindicato. O desconto da contribuição será um dos pontos da pauta a ser entregue aos bancos. Isso é essencial para a manutenção dos sindicatos não apenas durante a campanha salarial”, acrescentou.

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