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55 anos da Federação

Nada de respostas na reunião com a Caixa

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A reunião entre a Comissão Executiva dos Empregados e a direção da Caixa realizada na tarde desta terça-feira (15/8),  em Brasília, acabou sem avanços. No encontro, os representantes da empresa não responderam à maior parte dos questionamentos sobre o processo de reestruturação, o PDVE, o contencioso da Funcef e outras reivindicações dos  bancários.

Para começar, a empresa continua demonstrando disposição para negociar as faltas de greves 15 de março, 28 de abril e 30 de junho, mas não traz, nem aceita propostas sobre a questão. A Caixa afirmou ainda que está cumprido as liminares que determinam o não desconto das faltas da greve e que os casos de descumprimento devem ser denunciados à direção do banco.  

Apesar da cobrança da CEE, a direção do banco não apresentou também os números do PDVE, nem os critérios da reestruturação e do fechamento de agências.

Os representantes dos funcionários argumentaram que a reestruturação demonstra um enfraquecimento da ação da Caixa na sua função social. Mas, a direção da empresa também não respondeu a essa questão, assim como, sobre a concentração das áreas reestruturadas, excluindo as regiões Norte e Nordeste. 

O banco desmentiu ainda a fala do presidente sobre os critérios para o fechamento de agências, dizendo que, além da rentabilidade, serão levados em conta a quantidade de atendimento social e a inexistência de outra agência na cidade.

GDP e descomissionamento

Sobre o GDP a Caixa fez uma defesa do modelo. Dizendo inclusive que "nada é feito fora das atribuições das funções“ e garantindo que qualquer imposição de metas dentro do GDP, que coloque o registro unilateralmente não está de acordo com o que é preconizado pela empresa.

A CEE pediu também os dados sobre os decomissionamentos motivados, as primeiras notificações e também sobre os descomissionamentos por interesse da Caixa, ou seja, fora dos critérios negociados com a mesa, quando não há ainda as condições objetivas para conseguir incorporação da função, mas empresa disse não ter os dados.                        

Os bancários ficaram sem respostas também sobre os planos pilotos dos tesoureiros, o projeto das agências digitais e o adicional de insalubridade dos avaliadores de Penhor, cuja retirada foi adiada até a próxima reunião de negociação.

Sobre a mudança no normativo que trata do bancário temporário. A Caixa se diz legalista e afirma que é uma mudança para adaptar a nova lei e não uma demonstração de intenções. A CEE sugeriu que a empresa revogue o dispositivo, já que não tem intenção de utilizá-lo, ficando mais uma vez sem resposta   

Contencioso         

Outro assunto importante em discussão foi o contencioso da Funcef. Apesar da cobrança dos bancários, a empresa não demonstrou nenhuma intenção de criar um grupo de trabalho para debater o tema. “Nós, desde o começo, colocamos que devia haver uma GT entre Caixa e representação dos empregados via CEE, mas nada de avanços neste ponto também”, afirmou a dirigente da Federação dos Bancários da Bahia e Sergipe Luciana Pacheco, que participou da reunião. 

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