Seeb Bahia realiza ato de repúdio contra descomissionamentos no BB
Um programa que deveria servir de incentivo para os funcionários do BB gera revolta. A realidade é cruel, de pressão e assédio moral explícito. E muitos bancários estão sendo descomissionados arbitrariamente, pedendo boa parte dos salários, mesmo com garantia em acordo de que isso só seria possível após três ciclos avaliatórios.
O GDP (Gestão de Desenvolvimento por Competências) na verdade só tem servido para pressionar sem critério nenhum. Por isso, nesta quinta-feira, (14/02), foi realizado o Dia Nacional de Luta. O ato do Sindicato dos Bancários da Bahia aconteceu no BB Cidade Alta, em Salvador.
Foi debatido o modelo de gerenciamento dos escritórios digitais com as Superintendências Centralizadoras, que pressiona e oprime. De acordo com o diretor do Jurídico do Sindicato, Fábio Lêdo, na Bahia, as denúncias são de muita pressão, inclusive de coação para que funcionários desistam de um direito fundamental, que é o de tirar férias.
O novo modelo organizacional possibilitou que os bancários ficassem invisíveis aos olhos do BB. Gestores de São Paulo que não conhecem a realidade do mercado local e desconhecem as dificuldades enfrentadas na região passaram a tratar os funcionários apenas como números. "Um instrumento importante como o GDP, se tornou, na prática, um algoz, causando uma epidemia de assédio moral e adoecimento psíquico", afirma presidente do Sindicato, Augusto Vasconcelos.
O presidente da Federação dos Bancários da Bahia e Sergipe, Hermelino Neto, participou a manifestação, juntamente com outros dirigentes da entidade. Em sua fala, ele condenou a postura do BB sobre os descomissionamentos e ressaltou a importância da unidade dos trabalhadores neste momento. “A Feebbase está firme na defesa dos interesses da instituição e dos funcionários”, reafirmou.
Fonte: Seeb Bahia, com acréscimos da Ascom da Feebbase.