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Plebiscito da Vale do Rio Doce

De 1º a 9 de setembro o povo vai decidir, no voto, se o Brasil deve ou não anular o leilão da Companhia Vale do Rio Doce. A data foi definida anteontem, na sede da CUT-Nacional, pela rede da Coordenação dos Movimentos Sociais (CMS).

A principal orientação é pela unidade e mobilização na construção do plebiscito com apenas uma pergunta. A sede da CUT-Nacional será a central de recolhimento dos resultados e votos colhidos pela rede da CMS. A pergunta do plebiscito será a seguinte: "Em 1997, a Companhia Vale do Rio Doce - patrimônio construído pelo povo brasileiro - foi fraudulentamente privatizada, ação que o Governo e o Poder Judiciário podem anular. A Vale deve continuar nas mãos do capital privado?", com as opções de sim ou não.

Os resultados serão enviados ao Governo Federal e ao Congresso Nacional no dia 25 de setembro para que providencias sejam tomadas. A intenção é pressionar o congresso e o presidente Lula para que o leilão seja anulado definitivamente e a empresa volte para o povo.


Anulação do leilão 

A Vale do Rio Doce foi privatizada em 1997, no governo Fernando Henrique Cardoso. O valor da venda ao capital privado foi de míseros R$ 3,3 bilhões. Na época, o lucro anual da empresa já era maior do que o valor da venda, além de que o patrimônio estava avaliado em R$ 92,64 bilhões. 

Além do valor da venda ter sido 23 vezes menor que o patrimônio da Companhia, foram apontadas várias irregularidades no leilão, que foi tema de discussões e revolta da população abafadas pela imprensa ligada aos tucanos. O governo Lula e a Justiça têm totais condições de anular o leilão e retomar a empresa, que é estratégica para o estado e é uma das mais importantes mineradoras do mundo.

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