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55 anos da Federação

Reclamações contra bancos crescem e Bradesco lidera

O Bradesco aparece no topo do ranking de reclamações ao Banco Central (BC) pelo segundo bimestre consecutivo. Em janeiro e fevereiro o banco registou 1.598 queixas consideradas procedentes e índice 17,28.

As queixas estão relacionadas com oferta ou prestação de informação a respeito de produtos e serviços de forma inadequada (201); irregularidades relativas à integridade, confiabilidade, segurança, sigilo ou legitimidade das operações e serviços (173); e débito em conta de depósito não autorizado pelo cliente (169).

Mesmo com lucro superior a R$ 17 bilhões em 2016, nos últimos três meses do ano passado o Bradesco fechou 1.129 postos de trabalho, e é óbvio que isso resultaria na insatisfação de clientes com banco. Quanto maior for o número de demissões, consequentemente ocorrerá um aumento na demanda de trabalho para os que permanecem nas agências, ocorrendo uma sobrecarga de funções e futuramente o adoecimento desse profissional.

O ranking do Banco Central é elaborado com base em um índice que considera o número de reclamações procedentes dividido pelo número de clientes, multiplicado por um milhão.

Os bancos públicos completam o incômodo pódio de reclamações. O Banco do Brasil tem 1.024 reclamações procedentes e índice 17,25 e a Caixa 1.286 reclamações procedentes e índice 15,35. Os dois bancos públicos passam por um processo de desmonte pelo governo federal, com corte de milhares de postos de trabalho, através de planos de demissão incentivada, e redução no número de agências.
Em quarto lugar do ranking aparece o Santander (514 reclamações procedentes e índice 13,75) e em quinto o Itaú (790 reclamações procedentes e índice 11,54).

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