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55 anos da Federação

Sexta é dia de luta em defesa da Caixa

Empregados da Caixa de todo o país se vestirão de preto na próxima sexta-feira, 15 de março, para protestar contra a série de ataques do governo Bolsonaro contra os funcionários e o caráter público da empresa. Os trabalhadores estão indignados com o desrespeito da nova direção do banco.

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O presidente da Caixa, Pedro Guimarães, já anunciou que pretende fatiar a empresa e privatizá-la em pedaços. Áreas como seguros, cartões, assets e loterias, que estão entre as mais lucrativas do banco estão na mira da nova direção do banco.

Além disso, na última semana a imprensa noticiou que, a pedido de Pedro Guimarães, o banco deve fazer uma provisão de aproximadamente R$ 7 bilhões para cobrir perdas esperadas com calotes na carteira de financiamento imobiliário e a desvalorização de imóveis retomados pelo banco.Mas, a inadimplência na Caixa é mais baixa que a dos demais bancos. Um provisionamento tão grande assim não é necessário.

Tal provisionamento reduz sobremaneira o valor que o banco teria que pagar a título de participação nos Lucros ou Resultados (PLR) aos empregados, que deram duro e conseguiram superar as metas estipuladas pelo banco. A nova direção da Caixa, no entanto, não quer reconhecer o esforço dos seus empregados.

O movimento sindical solicitou uma reunião com o banco para que o mesmo esclarecesse as mudanças que estão sendo feitas, mas o banco se recusou a passar tais informações e esclarecimentos às entidades de representação dos empregados.

O momento é de mobilização total para garantir a manutenção da Caixa 100% pública e o seu papel social, além de reivindicar mais reconhecimento ao trabalho dos empregados, o fim do assédio moral e a contratação de mais funcionários.

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