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55 anos da Federação

Bancários agitam Aracaju no Dia do Basta

Hoje (10), Dia Nacional do Basta, logo cedo da manhã, os bancários e bancárias agitaram o centro comercial da capital sergipana. Os protestos em Aracaju aconteceram nas portas das agências bancárias, contra a intransigência dos banqueiros nas mesas de negociações da Campanha Salarial 2018. Logo mais às 15h, na Praça General Valadão, o Sindicato dos Bancários de Sergipe (SEEB/SE) estará na manifestação unitária das centrais sindicais do Dia do Basta.

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No turno da manhã, em vários bancos, o expediente foi retardado em uma hora para pressionar a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) a apresentar proposta que atenda as reivindicações da categoria. A rejeição à proposta da Fenaban e a participação nas manifestações unificadas do Dia do Basta foram debatidas e deliberadas em assembleia geral do último dia 8.

De acordo com a presidenta do SEEB/SE, Ivânia Pereira, a Fenaban está usando a crise financeira que afeta o país como desculpa para propor reajuste apenas pelo índice da inflação e negar o conjunto das reivindicações. “Mesmo diante dos lucros exorbitantes que retiram de tarifas bancárias e do trabalho bancário, os banqueiros de forma mesquinha querem conceder apenas a reposição da inflação nos salários, PLR, vales, tíquetes e outras verbas econômicas e tentam a todo custo retirar direitos conquistados. Mas, em todo o País, estamos mantendo nossa mobilização afirmando que queremos aumento real de salários e garantia dos direitos contidos na Convenção Coletiva de Trabalho (CLT),” afirma Ivânia Pereira.

O retardamento da abertura dos bancos e a participação nas manifestações do Dia do Basta foram debatidos e deliberados em assembleia, realizada no último dia 8.

O Dia do Basta tem como pauta nacional e unitária a defesa do emprego, aposentadoria e direitos, aprovada unitariamente pelo Fórum das Centrais, que reúne CTB, CSB, CUT, Força Sindical, Nova Central, UGT e Intersindical.

A manifestação também é contra as privatizações, pela revogação da Emenda Constitucional 95 (EC95), da reforma trabalhista e da lei que libera a terceirização irrestrita. Além de alertar sobre a ameaça da reforma da Previdência e os ataques à Democracia e ao Estado Democrático de Direito.

Por Déa Jacobina Ascom SEEB/SE

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