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55 anos da Federação

Com Bolsonaro, gasolina já subiu 70% e o diesel, 90%

Em três anos e quatro mês de governo Bolsonaro, o preço da gasolina aumentou cerca de 70%. Em janeiro de 2019, quando o atual presidente assumiu, o litro da gasolina nos postos do país custava, em média, R$ 4,27. Em abril, chegou a R$ 7,25. Já o litro do diesel saiu de R$ 3,54 para R$ 6,73, aumento de 90% no mesmo período. Os dados são de um levantamento divulgado nesta terça (24) pelo Instituto de Estudos Estratégicos de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (Ineep).

De acordo com especialistas do Ineep, a política de Preço de Paridade de Importação (PPI), que a Petrobras vem adotando desde o final de 2016, é a principal responsável pela explosão dos preços dos combustíveis no Brasil.

Somente em 2021 a alta dos preços dos derivados respondeu por quase metade da inflação, que fechou o ano em 10,06%, segundo o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Com o PPI, a Petrobras estabelece os preços dos combustíveis no Brasil com o objetivo de obter o máximo de lucros possível. Se realmente quisesse, Bolsonaro poderia mudar a política de Preços da Petrobras. 

Lucros obscenos

A Petrobras produz entre 75% e 80%, a depender do trimestre, de todos os derivados do país. O custo do barril de derivados produzidos pela estatal em cerca de US$ 46. No primeiro trimestre deste ano, os mesmos derivados foram vendidos pela estatal a US$ 104 o barril.

Vem daí os “lucros obscenos” que a companhia distribui aos acionistas, enquanto o povo sofre com os impactos da inflação. A Petrobras teve margem de lucro de 27%, enquanto a das grandes petroleiras foi de 8%.

Somente em relação aos três primeiros meses deste ano, a companhia vai pagar R$ 48,5 bilhões aos acionistas. Desse total, apenas 38% ficam com a União. O restante vai para o bolso dos investidores privados. Destes, 40% são estrangeiros.

Apostando no aumento da concorrência, o atual governo também privatizou a refinaria Landulpho Alves (Rlam), na Bahia. Trata-se de outro argumento “falacioso”, já que as refinarias foram estruturadas para atender a mercados regionais, e não competem entre si. 

Com informações RBA

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