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CTB: Só greve geral poderá barrar retrocesso no país

Para a Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), o movimento sindical terá de seguir vigilante e mobilizado para tentar barrar o enorme retrocesso proposto pelo atual governo Temer. O recado enviado pela classe trabalhadora no último dia 15 foi claro e contundente, com mais de um milhão de pessoas nas ruas do país, mas o movimento tem de se fortalecer e caminhar para a construção de uma greve geral.

 

É o que pensa o presidente da CTB, Adilson Araújo, que vê na greve a única saída para forçar uma negociação das PECs e projetos em tramitação e também impedir o avanço de privatizações e políticas econômicas equivocadas.

Propondo um debate positivo, consequente, visando o avanço do país e não medidas que poderão agravar ainda mais a crise de empregos, promover o desmonte da indústria nacional e travar o desenvolvimento e o desejado crescimento econômico.

Na próxima terça-feira (21) os deputados devem encaminhar a votação do projeto de lei 4302, que promove uma ampla desregulamentação no mundo do trabalho no Brasil.

"Esse projeto, se aprovado, vai abrir espaço para a implementação de uma terceirização irrestrita e nossa Central é frontalmente contra qualquer proposta que retire direitos, sendo essa uma das mais perversas", diz Araújo.

Para enfrentar toda essa pauta indigesta e inadiável, na próxima quinta-feira (23), lideranças das principais centrais se reunirão em São Paulo para definir uma agenda de lutas para o mês de abril.

Em consonância com as demais centrais, a CTB continuará firme e mobilizada contra a retirada de direitos. "Desde o golpe parlamentar de 2016, iniciamos em nossa base um movimento de conscientização do que está em jogo. Agora é o povo na rua. É resistir a todo custo", convoca o dirigente.

Fonte: Portal CTB

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