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55 anos da Federação

Mais de 500 trabalhadores ocupam o Congresso Nacional

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(São Paulo) O Congresso Nacional foi ocupado na manhã desta quarta-feira, dia 4, por mais de quinhentos sindicalistas e dirigentes da CUT, que foram até lá pressionar os deputados e senadores a votarem os projetos de lei que tramitam em favor dos trabalhadores. Durante o ato, as lideranças fizeram um corpo-a-corpo com os parlamentares para esclarecer as propostas dos trabalhadores, numa campanha chamada de "Vote com a CUT".

Entre as principais bandeiras deste Dia Nacional de Luta com a Ocupação Pacífica do Congresso Nacional estão a manutenção do veto presidencial à emenda 3; a retirada do PLP 01/07, que engessa a folha salarial dos servidores federais; a manutenção dos atuais direitos previdenciários e inclusão dos trabalhadores que estão fora do sistema; projetos que valorizam a escola pública de qualidade; garantia de negociação coletiva no serviço público e direito irrestrito de greve no setor público.

 

"Com esta nossa presença, tentamos sensibilizar a Câmara e o Senado a respeito da agenda dos trabalhadores, que sublinha que o desenvolvimento nacional e o crescimento econômico só podem ser materializados com a necessária valorização do trabalho e o respeito ao meio ambiente", avalia o presidente da CUT nacional, Artur Henrique.

Para Vagner Freitas, presidente da Contraf-CUT e diretor executivo da CUT, a pressão que a CUT exerceu sobre o Congresso Nacional deve render frutos, já que os parlamentares foram alertados de que, aqueles que votarem em oposição às reivindicações da Central, serão alvo de campanha em suas bases eleitorais, com a divulgação de nome, foto e endereços para contato. “Este Dia de Luta foi importante como as mobilizações de rua e paralisações já organizadas pela CUT em todo o Brasil. Vamos prosseguir com atividades para que nossa pauta seja atendida”, ressalta.

 

O presidente da Contraf destaca o especial interesse dos bancários na derrubada da emenda 3, que segundo ele é um dos mais graves ataques aos direitos trabalhistas. “Se a emenda for aprovada, o Brasil abrirá espaço para os banqueiros e demais patrões acabarem com férias, 13º salário, licença-maternidade, vale-transporte e alimentação, FGTS e muitos outros direitos”, afirma.

 

Após a concentração em frente ao Congresso, os manifestantes foram em passeata até o auditório Nereu Ramos, no início da manhã. Com o local superlotado, dirigentes e militantes uniformizados com a camiseta "Vote com a CUT" receberam balões e panfletos da campanha, de onde seguiram em grupos de 30 lideranças para visitar os gabinetes e comissões do Trabalho, Seguridade Social, Educação e Agricultura da Câmara.

Fonte: Contraf-CUT, com informações da CUT

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