Menu
55 anos da Federação

No Brasil os privilégios têm gênero e cor

A remuneração média de um homem branco é mais que o dobro do que o de uma mulher negra. Este é um dado que conta no levantamento feito pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O salário integral das mulheres negras equivale a apenas 44% do salário dos homens brancos.

Esse é apenas mais um dado que escancara da desigualdade no Brasil. Ainda segundo o IBGE, a salário médio de um homem branco chega a R$ 3.138, enquanto o da mulher negra é de apenas R$ 1.394. O homem preto também vem sendo desvalorizado, recendo um salário médio de R$ 1.762, contudo, ainda recebe mais que a mulher branca, que ganha em média R$ 2.379.

Os dados, que fazem parte da pesquisa Desigualdades Sociais por Cor ou Raça, mostra também que o racismo é um problema estrutural. Os negros recebem menos, tem um menor acesso à educação e menos oportunidades de entrada no mercado de trabalho. Contudo, independente nível de escolaridade, pretos e pardos continuam recebendo bem menos que os brancos no Brasil, segundo a pesquisa.

O IBGE também mostrou que na Bahia, as mulheres também estão recebendo menos do que os homens , ainda que elas sejam maioria, compondo cerca de 55% da população do território. Em 2019, no estado, as pessoas que se declaravam brancas ganhavam em média R$ 2.177, enquanto as que se declaravam pardas tinham salário médio de R$ 1.500, enquanto as que se declaravam pretas ganhavam R$ 1.337.

Adicionar comentário


Código de segurança
Atualizar