Menu
55 anos da Federação

Privatização do SUS é mais um golpe para a classe trabalhadora

Mais um golpe na classe trabalhadora. Desta vez, além da retirada dos direitos trabalhistas e da proposta (não aprovada) de ataque aos direitos previdenciários, foi apresentado, no 1º Fórum Brasil – Agenda Saúde, realizado no dia 10 de abril, o novo sistema de saúde. O projeto tem o intuito de privatizar o sistema com a justificativa de que em 2038 apenas 50% da população terá acesso ao Sistema Único de Saúde (SUS).   

Divulgação

Em março do ano passado, o Ministério da Saúde anunciou o Plano de Saúde Popular, que propõe a migração dos atendimentos da população para os planos privados de saúde. Desta forma, passa a existir um duplo financiamento, que que reúne os recursos dos próprios usuários com os do Estado. Sendo assim, o SUS passa a ser subfinanciado e a ter os seus recursos canalizados para empresários da saúde. 

Em nota divulgada pelo Conselho Federal de Medicina (CFM), as propostas de criação de planos populares de saúde, divulgados pelo Ministério da Saúde, não beneficiam a população. “A autorização de venda de 'planos populares' apenas beneficiará os empresários da saúde suplementar e não solucionará os problemas do Sistema Único de Saúde (SUS)", afirmou a entidade.

SUS

O SUS é uma conquista do povo brasileiro, garantido no artigo 196 da Constituição Federal de 1988 e está sob ameaça desde o golpe de 2016, quando retiraram a presidenta eleita do Brasil, Dilma Rouseff, o poder. 

O sistema é o único de saúde pública do mundo que atende mais de 190 milhões de pessoas, sendo que 80% delas dependem exclusivamente dele para qualquer atendimento de saúde.

Financiado com os impostos do cidadão, o Sistema Único de Saúde nasceu por meio da pressão dos movimentos sociais para que o acesso à assistência de saúde de qualidade não ficasse restrita ao modelo privado ou a saúde complementar. 

“Ter assistência à saúde é um direito de todos e um dever do estado. Não podemos deixar com que tirem mais essa conquista da classe trabalhadora”, finalizou Juvandia Moreira.

Fonte: Contraf

Adicionar comentário


Código de segurança
Atualizar