O montante do ano passado já inclui o ganho de 7,16 bilhões de euros gerado pela venda do banco LaSalle, divisão do ABN nos Estados Unidos.
Enquanto contabiliza os ganhos, o ABN coloca em risco 19 mil empregos nos países onde está presente. O SindBancários integra o movimento internacional que exige que os empregos e os direitos trabalhistas e sindicais dos funcionários do ABN e do Santander sejam respeitados durante o processo de incorporação.
As reivindicações levadas ao presidente do Santander representam os anseios dos trabalhadores das Américas, especialmente do Brasil, onde a concentração de empregados dos dois bancos é maior. Ambos possuem cerca de 54 mil funcionários, sendo 31 mil no ABN Real e 23 mil no Santander.
De acordo com o balanço, o lucro ajustado da instituição ficou em 2,665 bilhões de euros (US$ 4 bilhões) no período. Excluindo o efeito de baixas contábeis relacionadas ao mercado de crédito (de 1,139 bilhão de euros), o lucro líquido ajustado de operações continuadas do ABN fechou em 2,95 bilhões de euros em 2007, indicando um acréscimo de 18% na comparação com 2006.
O lucro operacional do grupo cresceu 5% no ano, para 17,27 bilhões de euros, refletindo o crescimento na América Latina, Ásia e Holanda, mercados nos quais as receitas cresceram 28%, 30% e 7%, respectivamente. Os empréstimos que estão inadimplentes aumentaram em 293 milhões de euros, para 1,70 bilhão de euros, em razão do forte crescimento no segmento de empréstimos no Brasil - o Banco Real.
Por conta da mudança de proprietário durante 2007, o ABN Amro propôs não pagar um dividendo final. O dividendo intermediário, de 0,58 euro por ação, foi pago no terceiro trimestre.
* Assessoria de Imprensa do SindBancários, com informações da Agência Estado e Dow Jones
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