PCN acata denúncias contra Real
O Ponto de Contato Nacional (PCN) informou ao SEEB-SP na terça, dia 25, que acatou as denúncias de descumprimento de normas trabalhistas internacionais contra o Real ABN feitas pelos representantes dos bancários em setembro. O PCN é sediado no Ministério da Fazenda e tem como função monitorar o cumprimento do manual de conduta baseado nas diretrizes para empresas multinacionais da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). Entre os assuntos abordados no manual internacional estão desde organização sindical e relações trabalhistas a temas ligados ao meio ambiente à corrupção.
As denúncias acatadas pelo PCN incluem desrespeito ao direito de organização dos trabalhadores, discriminação e falta de igualdade de oportunidades, falta de informações consistentes sobre as condições de trabalho, falta de condições de desenvolvimento de acordos coletivos eficazes, não fornecimento de informações estratégicas que possibilitem uma visão real da situação da empresa, desrespeito a padrões básicos de relações de trabalho, falta de condições de saúde e segurança e falta de possibilidade de discussão sobre assuntos essenciais para o futuro da empresa e de seus funcionários.
"Agora o ABN, tão acostumado a receber prêmios bancados por empresas, está recebendo um ‘prêmio' diferente, que na verdade é uma mancha no currículo do presidente Fábio Barbosa", diz o diretor da Fetec-CUT/SP Gutemberg Farias. "Grande parte do ‘mérito' por este prêmio deve ser creditado à Diretoria de RH, que nos últimos cinco anos não foi capaz de concluir processos de negociação de forma eficaz, seja nas grandes questões, como a fusão com o Santander, seja nas mais pontuais, como os graves problemas no Call Center", diz.
Contestação - O Real tem 30 dias para apresentar sua contestação às acusações do órgão. O PCN deve analisar a resposta e então convocar o banco e os representantes dos bancários para uma negociação na qual terá o papel de mediador. Além da Fazenda, compõem o PCN membros dos ministérios das
As denúncias acatadas pelo PCN incluem desrespeito ao direito de organização dos trabalhadores, discriminação e falta de igualdade de oportunidades, falta de informações consistentes sobre as condições de trabalho, falta de condições de desenvolvimento de acordos coletivos eficazes, não fornecimento de informações estratégicas que possibilitem uma visão real da situação da empresa, desrespeito a padrões básicos de relações de trabalho, falta de condições de saúde e segurança e falta de possibilidade de discussão sobre assuntos essenciais para o futuro da empresa e de seus funcionários.
"Agora o ABN, tão acostumado a receber prêmios bancados por empresas, está recebendo um ‘prêmio' diferente, que na verdade é uma mancha no currículo do presidente Fábio Barbosa", diz o diretor da Fetec-CUT/SP Gutemberg Farias. "Grande parte do ‘mérito' por este prêmio deve ser creditado à Diretoria de RH, que nos últimos cinco anos não foi capaz de concluir processos de negociação de forma eficaz, seja nas grandes questões, como a fusão com o Santander, seja nas mais pontuais, como os graves problemas no Call Center", diz.
Contestação - O Real tem 30 dias para apresentar sua contestação às acusações do órgão. O PCN deve analisar a resposta e então convocar o banco e os representantes dos bancários para uma negociação na qual terá o papel de mediador. Além da Fazenda, compõem o PCN membros dos ministérios das
Relações Exteriores, do Trabalho e da Justiça. "Continuamos, como sempre estivemos, apostando no dialogo para a solução dos problemas, mas para isso o banco precisa estar disposto e mostrar respeito pelos seus funcionários", destaca o diretor.