No BB, lucro foi de R$ 28,3 bilhões em nove meses

O Banco do Brasil apresentou um lucro líquido ajustado de R$ 9,5 bilhões no terceiro trimestre de 2024, um crescimento de 0,1% em relação ao segundo trimestre de 2024 e de 8,3% na comparação com ao mesmo período do ano passado. No acumulado dos nove primeiros meses do ano, o lucro ajustado do BB foi de R$ 28,3 bilhões 2024, um aumento de 8,4% em relação ao mesmo período de 2023.
Segundo o banco, a performance nos nove primeiros meses foi influenciada, principalmente, pelos crescimentos da margem financeira bruta (+13,9%), das receitas de prestação de serviços (+4,8%) e dos negócios do conglomerado, pelo controle das despesas (+4,9%) e pela elevação das despesas de PCLD ampliada (+28,7%).
O retorno sobre o patrimônio líquido (ROE) em nove meses está em 21,5%. A margem financeira bruta aumentou 9,3%, para R$ 25,87 bilhões.
O Índice de Eficiência acumulado em 12 meses foi de 25,4%, reflexo da geração de receitas consistente e do controle das despesas.
Quadro de pessoal
Ao final de setembro de 2024, o BB contava com 87.101 funcionários, um aumento de 2.389 postos de trabalho em 12 meses, mas com uma redução de 29 postos no trimestre. Houve redução de uma agência tradicional em 12 meses, totalizando 3.171 agências em setembro, enquanto o número de agências digitais e especializadas aumentou em 14 unidades, totalizando 826. O total de clientes (correntistas, poupadores e beneficiários do INSS) cresceu 2,51 milhões em 12 meses, alcançando 85,01 milhões.
As receitas com prestação de serviços e tarifas bancárias aumentaram 4,8% em 12 meses, alcançando R$ 26,29 bilhões em setembro de 2024. As despesas com pessoal, incluindo o pagamento da PLR, totalizaram R$ 23,94 bilhões, aumento de 4,0% na mesma comparação, o que, de acordo com o relatório do banco, reflete o reajuste salarial da categoria.
Desta forma, a cobertura das despesas de pessoal pelas receitas secundárias do banco ficou em 109,81% em setembro de 2024, um aumento de 0,76 pontos percentuais em 12 meses.

