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redes sociais 2023

Santander terceiriza e retira direitos dos trabalhadores

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Já faz tempo que o movimento sindical denuncia as práticas lesivas do Santander contra os seus funcionários. O banco vem terceirizando setores inteiros e transferindo os trabalhadores para outras empresas do grupo, onde desempenham o mesmo serviço, mas deixam de ser bancários, o que resulta em perda de uma série de direitos. A denúncia foi reforçada pela Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf) em audiência com o Ministério Público do Trabalho (MPT) nesta quinta-feira (3/10).

Desde 2020 pra cá, 17.964 bancários foram enquadrados como sendo de outras categorias. Com isso, eles deixam de ter diversos direitos previstos na Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) da categoria bancária, que garante mais direitos trabalhistas do que os previstos na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT).

Ao deixarem de ser bancários, estes trabalhadores perdem em torno de 50% a 60% da remuneração variável, mesmo trabalhando para o Santander e desempenhando as mesmas funções de antes. O movimento sindical bancário já reivindicou o enquadramento destes funcionários como bancários, mas o Santander se recusa a aceitar.

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Diante das denúncias, o Santander alegou que não teria condições de dar continuidade às tratativas na quinta-feira, por haver a necessidade da presença de profissionais responsáveis por outras áreas envolvidas e representantes das demais empresas e solicitou o reagendamento da audiência para seguir com o debate. O MPT se comprometeu em agendar uma nova audiência e comunicar a nova data à Contraf e ao Santander.

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