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35º CNFBB define eixos de luta em defesa do banco público, da Cassi e da Previ

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Bancários de todo o país participaram nesta quinta e sexta-feira (21 e 22/8), do 35º Congresso Nacional dos Funcionários do Banco do Brasil (35º CNFBB), em São Paulo. Após solenidade de abertura conjunta dos congressos dos trabalhadores dos bancos públicos, na quinta. A sexta-feira foi dedicada aos debates sobre conjuntura e o papel do Banco do Brasil, Previ, Saúde e as negociações do custeio da Cassi.

Após uno dia de intensos debates, os delegados e delegadas do 35º CNFBB aprovaram um documento com os eixos de luta para a defesa do BB como banco público, voltado ao desenvolvimento do país, e à sustentabilidade e perenidade da Cassi e da Previ. A proposta tem como base as contribuições dos encontros estaduais e regionais.

Confira os eixos aprovados:

1 - Defesa da função pública do Banco do Brasil, essencialmente quanto ao desenvolvimento econômico e social, da agroecologia e da agricultura familiar;

2 - Expansão do PRONAF, volta do DRS (Desenvolvimento Regional Sustentável) e maior apoio à agricultura familiar;

3 - Abertura de agências em municípios desbancarizados;

4 - Novo concurso (cumprindo efetivamente a cota de PCDs);

5 - Fim das terceirizações;

6 - Distribuição de dividendos em proporção que garanta investimentos no setor produtivo, assegurando o desenvolvimento econômico e social do Brasil;

7 - Revisão dos processos de financiamento ao agro, aprofundando o cuidado para garantir a produção sustentável tanto com viés ambiental, como o retorno para a garantia de alimentos para o Brasil;

8 - Ampliação do atendimento à população nas agências com maior movimento em regiões carentes e/ou periféricas;

9 - Ampliação de postos de trabalho, garantindo o atendimento de caixa e preenchimento de claros;

10 - Que o banco se responsabilize para que efetivamente não aconteça desvios éticos para cumprimento de metas;

11 - Fim do assédio moral e metas abusivas;

12 - Previdência: defesa da governança da PREVI e do modelo de gestão paritária pelos funcionários do banco; o papel dos órgãos controladores/reguladores. Planos e aspectos dos perfis de investimentos;

13 - Os funcionários do Banco do Brasil devem seguir na defesa intransigente da Previ, cujo modelo de governança prevê a gestão compartilhada entre a empresa patrocinadora, por sua indicação com a representação dos funcionários, por meio democrático de eleição participativa, o que garante a permanência da robustez da sua governança impedindo interferência externas, seja do mercado ou de governos, com respeito inequívoco aos órgãos controladores e reguladores competentes;

14 - A Previ deve ser para todos, com tratamento isonômico aos egressos de bancos incorporados, com direito à adesão ao plano PREVI Futuro e seus benefícios;

15 - Saúde: modelo de custeio e sustentabilidade do plano de associados da Cassi; Adoecimento e saúde mental;

16 - Os funcionários do Banco do Brasil devem seguir na defesa intransigente da Cassi, objetivando o fortalecimento da caixa de assistência, em modelo de autogestão e patrocínio do empregador;

17 - A forma de custeio não pode se basear tão somente na folha de pagamento, sendo necessária a busca de outras fontes de receitas oriundas do patrocinador. Com as premissas de aumento da contribuição patronal para 70% (setenta por cento), sem aumento na contribuição do associado;

18 - A Cassi é para todos e deve ser garantida a isonomia de tratamento para os egressos dos bancos incorporados e funcionários que ingressaram no Banco após a reforma estatutária de 2018;

19 - É de fundamental importância que o banco informe precisamente os dados do EPS (exame periódico de saúde) e do adoecimento profissional;

20 - Necessário incluir a cirurgia de afirmação de gênero/redesignação sexual no rol de procedimentos da Cassi, custeadas pelo banco, com apoio das instituições no acolhimento de pessoas trans;

21 - Fortalecer e ampliar as CliniCassi e a rede credenciada;

22 - O banco deve, ainda, cumprir de imediato as diretrizes da NR1;

23 - Campanhas: Em Defesa do Banco do Brasil; Menos Metas Mais Saúde; Contra o Assédio Moral; Dias de Luta em todas as datas de negociação sobre a Cassi.

Também foram aprovadas moções sobre a defesa do BB e de sua função pública, sustentável e inclusiva; repúdio aos ataques de Trump contra a soberania nacional; transparência na destinação de verbas parlamentares; contra o genocídio praticado por Israel contra os palestinos; em defesa do deputado Renato Freitas; e contra as ameaças de grupos de extrema-direita a Jones Manoel.

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