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Ataque a banco na Bahia se concentra no interior

O interior da Bahia é o principal alvo das quadrilhas especializadas em ataques a bancos. Das 54 ocorrências desde janeiro, 42 foram em cidades fora de Salvador. O número corresponde a 77,7% do total de registros.
Não é de hoje que os bandidos preferem as agências bancárias dos pequenos municípios. Dos 22 ataques registrados no mesmo período do ano passado, 20 foram no interior do Estado.  

A preferência tem explicação. A insegurança nas cidades menores é maior e a maioria das unidades bancárias não conta com sistema de câmeras de vigilância, muito menos com portas-giratórias.   

Os ataques também estão cada vez mais ousados. Em janeiro, uma quadrilha causou verdadeiro pânico em Castro Alves e duas pessoas foram baleadas no assalto ao Banco do Brasil. Em fevereiro, outra ação audaciosa. Em Amargosa, uma agência do BB e outra do Bradesco foram assaltadas simultaneamente.

Falta investimento -
De acordo com a Febraban (Federação Brasileira dos Bancos), por ano, são investidos cerca de R$ 10 bilhões em equipamentos de segurança nas agências bancárias do país. 

O valor, no entanto, é muito baixo, principalmente se comparado ao número de unidades no Brasil - pouco mais de 19 mil, e à lucratividade - mais de R$ 55 bilhões somente em 2011.

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