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Bahia é destaque na campanha salarial

A greve dos bancários na Bahia foi uma das mais fortes do Brasil, graças à adesão em massa dos trabalhadores. Os dados não deixam mentir. Em apenas uma semana de paralisação, foram fechadas 763 contra 651 de 2011. Neste ano, no nono dia de greve, o último para os funcionários da rede privada, 770 unidades ficaram sem atendimento, enquanto que no ano passado, após 21 dias, foram 711.

A grande mobilização resulta de um processo de campanha salarial bastante intenso, a começar pelos encontros regionais. Depois, o movimento se estendeu por Salvador, com as manifestações nas agências. Neste ano, em menos de um mês, os diretores do Sindicato percorreram 203 unidades da capital baiana, para explicar cada item da pauta de reivindicações.

O presidente da Federação da Bahia e Sergipe, Emanoel Souza, ressalta que com os debates, os bancários puderam acompanhar de perto o movimento, desde a construção da pauta de reivindicações até a greve. O presidente do Sindicato da Bahia, Euclides Fagundes, reforça. "Neste ano, nos mobilizamos mais cedo. Isso, com certeza, possibilitou a maior adesão da categoria".

Nem os funcionários dos bancos privados se intimidaram com o assédio sofrido para impedir a participação no movimento. Nos noves dias em que ficaram parados, os bancários cruzaram os braços em 313 agências. Destaque para o Bradesco que encabeçou a lista com 148 agências paradas.


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