Bancários da Bahia e Sergipe em greve a partir desta quinta-feira
Em assembleias realizadas nesta quarta-feira, dia 18, os bancários da base da Federação da Bahia e Sergipe confirmaram a greve por tempo indeterminado a partir desta quinta-feira, dia 19. A proposta apresentada pela Fenaban na última rodada de negociação não deixou outra alternativa para a categoria senão a paralisação.

Os bancos ofereceram apenas 6,1% de reajuste salarial, índice que não repõe nem a inflação do período de 6,6%. A proposta não inclui aumento real e valorização do piso, além de não responder as reivindicações sobre emprego, saúde e condições de trabalho, segurança e igualdade de oportunidades.
Os bancários reivindicam reajuste salarial de 11,93% (aumento real de 5%), piso salarial de R$ 2.860,21, PLR de três salários mais R$ 5.553,15 fixos, Plano de Cargos e Salários (PCCS) para todos os bancários, elevação para R$ 678 dos valores do auxílio-refeição, cesta-alimentação, auxílio-creche/babá, mais contratações e fim das demissões, melhores condições de trabalho, auxílio-educação, prevenção contra assaltos e sequestros, fim da rotatividade, fim das metas abusivas, combate ao assédio moral, mais segurança e igualdade de oportunidades.
As reivindicações gerais dos bancários
> Reajuste salarial de 11,93% (5% de aumento real além da inflação)
> PLR: três salários mais R$ 5.553,15.
> Piso: R$ 2.860,21 (salário mínimo do Dieese).
> Auxílios alimentação, refeição, 13ª cesta e auxílio-creche/babá: R$ 678 ao mês para cada (salário mínimo nacional).
> Melhores condições de trabalho, com o fim das metas abusivas e do assédio moral que adoece os bancários.
> Emprego: fim das demissões, mais contratações, aumento da inclusão bancária, combate às terceirizações, especialmente ao PL 4330 que precariza as condições de trabalho, além da aplicação da Convenção 158 da OIT, que proíbe as dispensas imotivadas.
> Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS) para todos os bancários.
> Auxílio-educação: pagamento para graduação e pós-graduação.
> Prevenção contra assaltos e sequestros, com o fim da guarda das chaves de cofres e agências por bancários.
> Igualdade de oportunidades para bancários e bancárias, com a contratação de pelo menos 20% de negros e negras.
