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Bancários param Santander contra demissões

A Federação dos Bancários e o Sindicato da Bahia promoveram nesta quarta-feira (27) paralisação em quatro unidades do Santander (Barra Avenida, Tancredo Neves, Mercês e Av. Garibaldi), em Salvador. Os bancários protestam contra as demissões realizadas pelo banco na Bahia, chegando ao cúmulo de demitir dois funcionários com estabilidade provisória acometidos por doença ocupacional reconhecida pelo INSS.

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O Santander, além de demitir, fez o exame demissional no momento da dispensa e na própria agência, contrariando a legislação trabalhista vigente. Após as demissões, a Federação e o Sindicato da Bahia fizeram uma denúncia ao MPT (Ministério Público do Trabalho) e entraram em contato com o banco para cobrar a reintegração dos dois funcionários que foram demitidos com estabilidade provisória. 

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O banco reconheceu a arbitrariedade da demissões e reintegrou os dois bancários, no entanto continua com a prática de dispensas nos meses de novembro e dezembro, um verdadeiro presente de grego no final de ano para os seus funcionários, apesar do quadro reduzido nas agências.

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Reunião do CRT - As entidades sindicais reúnem-se nesta quarta-feira, às 16 horas, em São Paulo, o Comitê de Relações Trabalhistas (CRT) com o Santander. Na oportunidade, serão discutidas as demissões realizadas pelo banco. Na quinta-feira (28), acontecerá a reunião com o vice-presidente sênior do Santander, responsável pela área de recursos humanos, para tratar da onda de demissões e da falta de funcionários na rede de agências.

Apesar do lucro líquido de R$ 4,3 bilhões até setembro deste ano, o Santander cortou 3.414 empregos no mesmo período. Só no terceiro trimestre a instituição lucrou R$ 1,4 bilhão, mas eliminou 1.124 postos de trabalho. Já nos últimos 12 meses, a redução alcançou 4.542 vagas, uma queda de 8,2% no quadro de funcionários que fechou setembro em 50.578.

 

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