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Bancários realizarão ato nacional em defesa do BB nesta quarta-feira

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Os bancários realizarão uma mobilização nacional em defesa do Banco do Brasil e do povo brasileiros nesta quarta-feira (27/8). A atividade foi uma das resoluções aprovadas pela 27ª Conferência Nacional dos Bancários e Bancárias, encerrada no domingo (24). Os atos vão pedir também a responsabilização dos envolvidos por fazerem um ataque coordenado ao BB, à economia brasileira, e ao sistema financeiro nacional.

Em São Paulo, o ato será realizado, a partir das 10h, em frente ao prédio da matriz do BB na avenida Paulista, 2163. Em Brasília, o ato ocorrerá, a partir das 11h30, em frente à sede do banco.

Além dos atos em frente às unidades do banco, os bancários convocam todos os brasileiros a irem para as redes sociais para defender o Banco do Brasil. No dia 27, a orientação é que todos façam postagens defendendo o banco, usando a hashtag #OBBédoBrasileiros.

O Banco do Brasil é uma instituição sólida, que tem papel fundamental para o desenvolvimento do país. A sua defesa é tarefa de todos os brasileiros.

Ataques criminosos

Em nota, divulgada na sexta-feira (22), o Banco do Brasil informou que foram identificadas “publicações inverídicas e maliciosas que disseminam informação em redes sociais, com o objetivo de gerar pânico e induzir a população a decisões que podem prejudicar a sua saúde financeira”, e que tomará ações judiciais após ataques nas redes sociais. Postagens com fake news sobre a existência de sanções estrangeiras e de bloqueio de ativos de ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) recomendam a retirada de recursos da instituição financeira.

Segundo o banco, os ataques nas redes sociais começaram na terça-feira (19). O BB também denunciou autores desses ataques, entre eles o deputado federal Gustavo Gayer (PL-GO) e o advogado Jeffrey Chiquini, que defende o ex-assessor da Presidência do governo Jair Bolsonaro Filipe Martins. Ambos publicaram postagens, segundo o banco, difamatórias e contra a soberania nacional. Também há um vídeo feito por Eduardo Bolsonaro (PL-SP) no dia 20, em que o deputado federal afirma que "o Banco do Brasil será cortado das relações internacionais, o que o levará à falência".

Além de absurdos, os ataques ao BB são criminosos. De acordo com a advogada Renata Cabral, sócia do escritório Crivelli Advogados Associados, “esses ataques podem configurar crimes contra o Estado Democrático de Direito, contra a soberania nacional e contra o Sistema Financeiro Nacional, além de representar violação de sigilo bancário e difamação.”

A Lei 7.492/1986, que regula e trata de crimes contra o sistema financeiro nacional, pune com multa e pena de dois a seis anos de reclusão quem divulga informações falsas ou incompletas sobre instituições financeiras.

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