Filas e sobrecarga são partes da rotina no Itaú
As filas nas agências e a sobrecarga de trabalho fazem parte da rotina de funcionários e clientes do Itaú. Mesmo com o lucro de R$ 7,36 bilhões apenas no primeiro trimestre de 2022, a empresa insiste em demitir pessoal e precarizar as condições de trabalho.
Em visita à agência da Calçada, em Salvador, nesta quinta-feira (7/7), a diretora da Federação dos Bancários da Bahia e Sergipe, Andréa Sabino, conversou com os clientes que reclamaram da demora e da falta de estrutura para o atendimento adequado. Dentro da unidade, os poucos funcionários tentavam dar conta da demanda.
A situação é semelhante na maioria das agências, onde um quadro enxuto de pessoal precisa atender a clientela, vender produtos e ainda atingir as metas estipuladas pela direção do banco. Um absurdo!
Nas reuniões com a Comissão de Organização dos Empregados (COE), o banco informa que está contratando. O problema é que a maior parte das contratações é para áreas técnicas, o que não resolve o problema do atendimento nas agências.
O fim das demissões e a contratação de mais bancários estão entre as principais reivindicações dos funcionários do Itaú nesta campanha nacional. As entidades sindicais vão continuar cobrando estas questões, pois a sobrecarga de trabalho impacta a saúde do trabalhador, que acabada adoecendo.