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Greve segue até que proposta seja justa

Os bancários da Bahia continuam em greve por tempo indeterminado até que a Fenaban (Federação Nacional dos Bancos) apresente uma proposta decente. Nesta quarta-feira (05/10), a categoria se reúne mais uma vez em assembleia para definir outras estratégias de mobilização. O encontro é às 18h, no Ginásio de Esportes, nos Aflitos.

Os trabalhadores estão em greve desde o último dia 27, após rejeitarem a proposta dos bancos, que previa aumento real de apenas 0,56%. Após cinco rodadas de negociação, a Fenaban, não se contentou em oferecer um baixo reajuste salarial e ainda negou todas as outras reivindicações.

Em uma atitude de total descaso, os banqueiros disseram não para a valorização nos pisos, para a PLR e ainda para melhorias nas condições de trabalho. Descontentes, os bancos negaram ainda o investimento em uma política de segurança eficiente e a ampliação do quadro de funcionários – que permitiria melhorar o atendimento nas agências e reduziria o ritmo estressante de trabalho.  

Adesão 
Balanço aponta adesão em massa dos bancários na greve. Na Bahia, 651 unidades bancárias amanheceram com as portas fechadas nesta terça-feira (04/10). A paralisação nos bancos públicos segue com força total. Em todo o Estado já são 442 agências sem prestar atendimento. Na rede privada a mobilização também é grande, com a adesão de 209 unidades.

Em Salvador o movimento é intenso. Das 275 agências, 207 estão sem funcionar. Do Banco do Brasil são 60, Caixa 39, BNB todas as três, Bradesco 31, Itaú 39, Santander 21 e HSBC sete. Mercantil do Brasil, Safra e Citibank somam sete.  

A mobilização neste momento é fundamental. Os bancários formam uma das poucas categorias que possui uma CCT (Convenção Coletiva de Trabalho) válida para todos. Portanto, os direitos conquistados têm legitimidade em todo o território nacional. O Brasil tem 484 mil bancários. Destes, 13.143 são da base do Sindicato da Bahia.
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