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GT debate a saúde dos funcionários do Itaú

15.3.24 gt saude itau 322c1

O grupo de trabalho (GT) bipartite sobre saúde no Itaú se reuniu nesta sexta-feira (15/3), para dar seguimento aos debates sobre Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO), Fluxo de afastamento e Programa de Retorno, além das cláusulas 61 e 87, da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT). O grupo é formado por representantes do banco e dos funcionários.

No encontro, o Itaú informou que as questões envolvendo o PCMSO e a cláusula 61, que trata da prevenção de conflitos e assédio moral no local de trabalho e dos canais de denúncia, estão sendo tratadas diretamente pela mesa bipartite de saúde entre o Comando Nacional dos Bancários e a Fenaban.

Sobre a Cláusula 87, os representantes dos funcionários reivindicaram a construção de um documento em conjunto sobre acompanhamento de metas, mas, o tema ficou para ser debatido em outra oportunidade.

Fluxo de afastamento

Com isso, a reunião se concentrou no debate sobre o fluxo de afastamento. O Itaú levou o pessoal de RH para explicar como funciona o processo, no qual o trabalhador cadastra seu atestado no IU Conecta para dar início a sua licença. Pelo IU, o bancário é comunicado da necessidade e a data da perícia agendada, como também recebe o Declaração do Último dia Trabalhado, a DUT, na data do último dia trabalhado, além de todas as informações necessárias.

“O material explicativo do banco é bem didático, mas, infelizmente, na prática a gente tem tido muitas dificuldades, porque a pessoa que está com a sua senha bloqueada porque está afastada por licença saúde, ela não tem acesso a esse aplicativo e a essa senha. Aí esse funcionário tem que mandar a documentação para o gestor, que não consegue dar andamento ao processo por causa das demandas na agência e do RH, que são inúmeras. O resultado disso tudo, é que a pessoa que está doente fica sem receber salário no final do mês, porque o fluxo do afastamento não foi feito da forma correta”, ressaltou a diretora de Saúde da Federação dos Bancários da Bahia e Sergipe, Andréia Sabino, que integra o GT.

Com a cobrança dos funcionários, o Itaú prometeu trabalhar em conjunto com o movimento sindical para construir uma cartilha, explicando passo a passo de todo esse processo de afastamento.

A representação dos bancários expôs também a necessidade de um atendimento humanizado para acolher o trabalhador na hora do adoecimento.  O GT ainda levou à mesa de negociação o problema que algumas bases estão enfrentando com os planos de saúde e ficou combinado que será definida uma data para realização do debate.

A próxima reunião do GT terá como pauta a construção da cartilha de fluxo de afastamento e a apresentação das melhorias no Programa de Retorno Recomece.

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