Manifestação nas agências em Salvador amplia o apoio
A população entrou no embalo e engrossou o coro. "Sou correntista do Bradesco desde 1992. Pago juros altos e ainda tenho de conviver com a insegurança e o desrespeito à lei dos 15 minutos. As reivindicações dos bancários são extensas a nós. Por isso, sou a favor do movimento", declara a administradora de empresa, Cibele Vasconcelos, 46 anos.

Neste ano, os clientes e os bancários estão sendo surpreendidos com a apresentação de um grupo de teatro e um mágico, que fazem uma encenação bem humorada sobre o posicionamento dos bancos. O Chequinho, mascote da campanha salarial, também chama a atenção de quem está na agência.
Foi o caso do técnico de informática, Daniel Silva, 28 anos. Depois de prestar atenção em tudo o que os diretores diziam e na apresentação teatral, o correntista se queixou das filas e da insegurança. Já a professora, Bernadete Castilho, fez questão de declarar apoio à causa da categoria. "A reivindicação é justa. O atendimento tem de melhorar, a fila diminuir e os juros também".
O tema da campanha salarial Bancos enganam. Chega de truques mostra todas as artimanhas utilizadas pelas organizações financeiras, que exploram os empregados e tiram o que podem dos clientes. Tudo para aumentar o lucro, o maior entre todos os setores da economia nacional.
SEEB-BA
