Plenária Bahia e Sergipe amplia debate sobre saúde dos bancários
Os debates preparatórios para a 26ª Conferência dos Bancários da Bahia e Sergipe cumpriu mais um passo importante com a plenária de saúde, que foi realizada na noite desta segunda-feira (29/4), por videoconferência, e contou com a participação de 145 trabalhadores das diversas bases sindicais dos dois estados.
Com o tema “Entendendo os fatores do adoecimento nos bancos”, o evento contou com excelentes exposições que esclareceram as dúvidas da categoria sobre os direitos diante do adoecimento, afastamento e retorno ao trabalho.
A primeira intervenção foi da médica do trabalho Suerda Fortaleza, que falou sobre o contexto do adoecimento e seus enfrentamentos e mostrando os resultados da pesquisa sobre a relação entre os modelos de gestão dos bancos e as patologias que acometem os trabalhadores do setor, que foi realizada pela Contraf.
Em seguida, o advogado previdenciário e do trabalho Luiz Henrique Cedraz mostrou os caminhos que os bancários devem seguir para garantir desde a emissão do Comunicado do Acidente de Trabalho (CAT), o afastamento pelo INSS, a obtenção dos benefícios adequados, a complementação salarial e também os caminhos para garantir os direitos na Justiça.
Os participantes contaram também com uma atualização detalhada sobre o andamento dos debates no Coletivo de Saúde, feita pelo diretor do Sindicato da Bahia Célio de Jesus, além das negociações do Comando Nacional dos Bancários com os bancos, feita pelo presidente da Federação dos Bancários da Bahia e Sergipe, Hermelino Neto, e o presidente do Sindicato da Bahia, Augusto Vasconcelos.
“A plenária foi muito positiva. Tivemos uma ótima participação de colegas de várias bases e o debate foi bastante rico. Doutora Suerda trouxe informações muito importantes sobre o caminho do adoecimento, de toda essa saga que os bancários passam até o afastamento e depois o retorno ao trabalho. O advogado previdenciário também trouxe elementos importantíssimos para poder ajudar os bancários a entender melhor a judicialização desse processo. Então a proposta foi alcançada. Conseguimos esclarecer as maiores dúvidas e ajudar os bancários a entender melhor todo esse processo que é de tanto sofrimento”, avaliou a diretora de Saúde da Feebbase, Andréia Sabino.
