Quinta-feira é dia de luta por avanços na campanha salarial
Bancários de todo o país irão às ruas nesta quinta-feira (22/8) para protestar contra a intransigência dos bancos, que insistem em enrolar os trabalhadores não apresentando nenhuma proposta concreta às pautas de reivindicações entregue à Fenaban, ao Banco do Brasil e à Caixa. O Dia Nacional de Luta tem o objetivo de mostrar aos banqueiros que a categoria não aceitará esta postura e buscará seus direitos.

O data será de muitas manifestações nas agências, com distribuição de material para informar a bancários e clientes sobre a falta do compromisso dos bancos com a segurança, a saúde dos funcionários e a qualidade do atendimento à população, já que insistem em precarizar o serviço, se negam a contratar mais bancários e ainda não oferecem condições adequadas de trabalho para os contratados.
A categoria não aguenta mais a enrolação dos patrões, que nas duas primeiras rodadas de negociação da campanha salarial 2013 menosprezaram todas as reivindicações dos trabalhadores. A hora agora é de mobilização para garantir avanços concretos nos próximos encontros com a Fenaban, o BB e a Caixa.
Estas são as principais reivindicações da Campanha Nacional dos Bancários 2013:
> Reajuste salarial de 11,93%, composto de 5% de aumento real, além da inflação projetada de 6,6%.
> PLR: três salários mais R$ 5.553,15.
> Piso: R$ 2.860,21 (salário mínimo do Dieese).
> Vales alimentação, refeição, 13ª cesta e auxílio-creche/babá: R$ 678 ao mês para cada (salário mínimo nacional).
> Melhores condições de trabalho, com o fim das metas abusivas e do assédio moral que adoece os bancários.
> Emprego: fim das demissões, mais contratações, aumento da inclusão bancária, combate às terceirizações, especialmente ao PL 4330 que precariza as condições de trabalho, além da aprovação da Convenção 158 da OIT, que proíbe as dispensas imotivadas.
> Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS) para todos os bancários.
> Auxílio-educação: pagamento para graduação e pós-graduação.
> Prevenção contra assaltos e sequestros, com o fim da guarda das chaves de cofres e agências por bancários.
> Igualdade de oportunidades para bancários e bancárias, com a contratação de pelo menos 20% de trabalhadores afro-descendentes.
