Superlotação e caos nas agências do Itaú em Salvador

A população de Salvador está sofrendo as consequências da política de fechamento de agências e demissões do Itaú. Além de ter que percorrer longas distâncias para conseguir atendimento presencial, os clientes ainda precisam enfrentar longas filas nas poucas agências que ainda existem na cidade. O número de funcionários também é insuficiente para atender à demanda.

Dirigentes da Federação dos Bancários da Bahia e Sergipe e do Sindicato da Bahia visitaram as unidades do Comércio e da Calçada e comprovaram o sufoco enfrentado por clientes e funcionários. O tempo médio de espera na fila chegou a 4 horas na semana passada e a 2h horas esta semana, segundo informações apuradas pelos dirigentes sindicais.
A superlotação das agências coincide com o fechamento da unidade de Paripe, no Subúrbio Ferroviário, que encerrou as atividades no dia 6 de novembro e encaminhou os clientes para a Calçada.

"Mais uma vez constatamos o que temos cobrado às instituições bancárias e denunciado aos órgãos competentes: as agências físicas seguem essenciais, sobretudo para a população sem acesso aos canais digitais. A materialidade é incontestável: agências lotadas, trabalhadores sobrecarregados e um atendimento cada vez mais precarizado após o fechamento de outras unidades”, ressaltou a diretora da Federação e membro da COE Itaú, Luciana Dória.
Também participaram da visita os diretores de Federação, Alan Gomes e Guilherme Martinez, e os diretores do Sindicato da Bahia Ricardo Guimarães, Robson Bonfim, e Lucas Magarão.
