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Nesta terça tem Audiência na Câmara sobre o plano de saúde dos aposentados do Itaú

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A Câmara dos Deputados realizará uma Audiência Pública nesta terça-feira (19/8), para debater os altos valores cobrados no plano de saúde dos aposentados do Itaú. O evento será às 10h, no Auditório 3 da Câmara, em Brasília. A proposição da audiência foi dos deputados Daniel Almeida (PCdoB-BA) e Érica Kokay (PT-DF), após solicitação do movimento sindical bancário.

O debate surgiu a partir da indignação de muitos aposentados, que enfrentam mensalidades que chegam a R$ 2.135,71 por pessoa — podendo ultrapassar R$ 4.271,42 para um casal — após o fim do período em que o banco contribui parcialmente para o custeio, conforme previsto na Convenção Coletiva de Trabalho. Nessas condições, segundo os trabalhadores, o plano se torna inviável para a maioria.

O tema vem sendo discutido desde outubro do ano passado em um processo mediado pelo Ministério Público do Trabalho (MPT). A principal reivindicação é que as mensalidades sejam compatíveis com a renda dos aposentados e que seja garantida isonomia em relação aos funcionários da ativa — com os mesmos critérios de subsídios e custeio aplicados pelo Itaú, pela Fundação Itaú Unibanco de Previdência Complementar e pela Fundação Saúde Itaú.

“Precisamos discutir um tema que toca diretamente a vida de milhares de famílias: o plano de saúde dos aposentados do Itaú. Este debate não é apenas sobre números, tabelas ou contratos. Estamos falando de pessoas que dedicaram décadas de suas vidas ao trabalho nos bancos, que ajudaram a construir a solidez e a lucratividade dessa instituição, e que agora enfrentam uma enorme insegurança em um dos momentos mais delicados de suas vidas”, afirmou a presidente da Federação dos Bancários da Bahia e Sergipe, Andréia Sabino, que participará da audiência.

Essa audiência pública é um passo fundamental para dar visibilidade a esse problema e para exigir do Itaú diálogo e soluções que garantam dignidade, respeito e justiça. O que pedimos aqui não é favor, é direito. “Não podemos aceitar que, depois de tantos anos de dedicação, os aposentados sejam tratados como peso ou custo. O Itaú é um dos bancos mais lucrativos da América Latina, e não há justificativa moral ou econômica para retirar ou encarecer a assistência médica de quem já contribuiu com tanto esforço para esses resultados”, acrescentou a presidente da Feebbase.

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