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redes sociais 2023

19º Congresso dos Funcionários do BNB aprova pauta específica

Após dois dias de intensos debates na sexta-feira e sábado, dias 24 e 25, os delegados e as delegadas do 19º Congresso Nacional dos Funcionários do Banco do Nordeste do Brasil aprovaram a pauta de reivindicações específicas que será encaminhada à direção do BNB banco. O evento, realizado no Hotel Blue Tree Rio Poty, em Teresina. O 19º Congresso, que contou com mais de 100 delegados e delegadas, foi o melhor dos últimos anos. O evento contou com a participação da Fetrafi Nordeste, Fetec-CUT/Centro Norte e Federação dos Bancários da Bahia e Sergipe, além dos sindicatos das regiões onde o banco atua.

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Principais decisões

Entre as principais deliberações, os participantes aprovaram a elaboração de um calendário de mobilizações, com a realização de dias nacionais de luta pelo menos uma vez por mês, para cobrar do banco a solução para os principais problemas enfrentados pelo funcionalismo, tais como: revisão do PCR, isonomia, assédio moral, situação da Capef e Camed, entre outras questões.

Os delegados e as delegadas aprovaram ainda a manutenção do BNB na mesa única de negociação e o modelo de luta pela valorização do piso com aumento real de salários, a luta pela eleição de diretores executivos na Camed e na Capef, a cobrança pela realização com mais frequência de cursos presenciais para aperfeiçoamento profissional, fim da co-participação dos funcionários na Camed, com o BNB assumindo este ônus, combate à terceirização seguida pela convocação de novos concursados, além da cobrança para a realização da eleição de um Conselheiro Administrativo Representante dos Funcionários.

Fortalecimento do BNB como banco público
 
No painel "BNB: Desafios e Perspectivas de um Banco Público" foi debatida a importância do BNB para o desenvolvimento do Nordeste. Segundo Carlos Sousa, representante da Contraf, com o advento do projeto neoliberal, os bancos públicos, incluindo o BNB, sofreram um agressivo ataque de destruição, com sucateamento e redução drástica da categoria. "Quem ficou, enfrentou perseguição, retirada de direitos e congelamento de salários, entre outras mazelas. O objetivo era minar os bancos públicos para facilitar os processos de privatização e vários companheiros chegaram a cometer suicídio por não suportarem as demissões e o processo de terror", comentou o dirigente da Contraf.
 
"O BNB terminou a década de 90 com pouco mais de três mil funcionários, com rumores de ser vendido e sem a mínima perspectiva. Por fim, minaram a Caixa de Previdência, que hoje prejudica seriamente os funcionários da ativa que atualmente não têm como se aposentar, pois teriam seu salário reduzido em até 60%. Isso é desumano", completou Carlos de Souza.
 
Ele criticou ainda o processo de reestruturação recentemente implantado pela direção do Banco, de forma unilateral. "Os trabalhadores não têm culpa se o banco quer agora mudar uma estrutura voltada para o clientelismo, fato que ele mesmo criou. Se quer mudar, ótimo, mas não com o chicote nas costas dos trabalhadores".
 
Carlos de Souza convocou os funcionários do BNB à luta: "não adianta ficar sentado esperando os sindicatos agirem por todos. É necessário que os próprios funcionários se unam aos sindicatos e mostrem a sua força de mobilização à direção do banco", salientou.

 

Fonte: Contraf

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