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Bancários da Bahia e Sergipe fecham 761 agências no segundo dia de greve

Os bancários da Bahia e Sergipe mostram a sua força e mobilização no segundo dia de greve da categoria.  Nesta sexta-feira, 761 agências permaneceram fechadas, um aumento em relação ao dia anterior. Na base do Sindicato da Bahia, foram 292, sendo que em Salvador 240 não abriram.

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No interior do estado, também a mobilização cresceu. Na base de Feira de Santana foram 33 agências; Vitória da Conquista, 57; Itabuna, 33; Ilhéus, 28; Jequié, 16; Irecê, 37; Barreiras, 47; Jacobina, 28;  Camaçari, 16; e Juazeiro, 26. Já em Sergipe, deixaram de funcionar 148 agências.

Até o momento a Fenaban não se pronunciou sobre a paralisação. Na última rodada de negociação, os bancos ofereceram apenas 6,1% de reajuste salarial, índice que não repõe nem a inflação do período de 6,6%.

Os bancários reivindicam:

> Reajuste salarial de 11,93% (5% de aumento real além da inflação)

> PLR: três salários mais R$ 5.553,15.

> Piso: R$ 2.860,21 (salário mínimo do Dieese).

> Auxílios alimentação, refeição, 13ª cesta e auxílio-creche/babá: R$ 678 ao mês para cada (salário mínimo nacional).

> Melhores condições de trabalho, com o fim das metas abusivas e do assédio moral que adoece os bancários.

> Emprego: fim das demissões, mais contratações, aumento da inclusão bancária, combate às terceirizações, especialmente ao PL 4330 que precariza as condições de trabalho, além da aplicação da Convenção 158 da OIT, que proíbe as dispensas imotivadas.

> Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS) para todos os bancários.

> Auxílio-educação: pagamento para graduação e pós-graduação.

> Prevenção contra assaltos e sequestros, com o fim da guarda das chaves de cofres e agências por bancários.

> Igualdade de oportunidades para bancários e bancárias, com a contratação de pelo menos 20% de negros e negras.

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