Bancários da Bahia e Sergipe na luta contra demissões e sobrecarga no Itaú

Bancários do Itaú de todo o Brasil realizaram um Dia Nacional de Luta nesta terça-feira (14/10), para denunciar o desrespeito do banco com funcionários e clientes. Mesmo com lucros cada vez maiores, foram R$ 22,6 bilhões apenas no primeiro semestre de 2025, o Itaú segue com a política de fechamento de agências e demissões, o que precariza o atendimento e as condições de trabalho. Os bancários da Bahia e Sergipe participaram da mobilização com manifestações em várias cidades dos dois estados.           

Nos últimos anos, o Itaú fechou centenas de agências bancárias em todo o Brasil, especialmente em pequenas e médias cidades, afetando não apenas os trabalhadores, mas também a população que depende do atendimento presencial. Cada agência fechada representa menos empregos, mais filas e pior atendimento. A política de enxugamento e digitalização forçada demonstra que o banco coloca o lucro acima do compromisso social com o país.

Outra consequência desta política e a sobrecarga dos bancários que seguem no banco, que são forçados a realizar trabalhar cada vez mais para manter as agências funcionando. Isso sem falar na pressão para alcançar metas cada vez maiores. O resultado é o adoecimento dos bancários, que vem atingindo números alarmantes no banco.

Confira como foram as atividades na Bahia e Sergipe:

Sergipe

Os dirigentes do Sindicato dos Bancários de Sergipe (SEEB/SE) realizaram um ato relâmpago na agência do Itaú localizada no Calçadão João Pessoa, na capital sergipana, na manhã desta terça-feira. A manifestação contou com o apoio de dirigentes da central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB/SE). Na visita aos colegas, os sindicalistas distribuíram o jornal nacional Itaunido e conversaram com os clientes para denunciar o desrespeito do maior banco privado do país com seus funcionários e funcionárias.

Salvador

Em mais um capítulo da luta contra o desmonte do trabalho bancário, o Sindicato dos Bancários da Bahia realizou uma manifestação na agência Tancredo Neves pelo Dia Nacional de Luta. O ato denunciou o fechamento de agências, as demissões em massa, o assédio moral e o peso das metas abusivas, sintomas de um modelo que prioriza o lucro e descarta pessoas. Enquanto reduz postos de trabalho e empurra clientes para o atendimento digital, o Itaú segue acumulando resultados bilionários.

Feira de Santana

Na manhã da terça feira, o Sindicato dos Bancários de Feira de Santana realizou uma manifestação em frente à agência do Itaú, na rua Conselheiro Franco. A atividade fez parte do Dia Nacional de Luta, para denunciar o verdadeiro modelo de gestão do maior banco privado do Brasil: demissões em série, fechamento de agências, metas inalcançáveis e adoecimento dos trabalhadores.

Vitória da Conquista

O Sindicato dos Bancários de Vitória da Conquista e Região se uniu à mobilização nacional contra o desrespeito do Itaú com seus funcionários e clientes. O protesto ocorreu em frente as agências da cidade de Conquista, denunciando o fechamento de agências, demissões em massa, metas abusivas e o avanço do assédio moral e digital no banco. Enquanto o Itaú estampa comerciais dizendo ser “feito para pessoas”, a realidade dos trabalhadores é outra.