Caixa frustra os empregados mais uma vez

Em reunião com a Comissão Executiva dos Empregados (CEE) nesta segunda-feira (6/10), para debater a renovação do Acordo Coletivo do Saúde Caixa, a direção do banco frustrou mais uma vez as expectativas dos trabalhadores. A Caixa apresentou a proposta de aumentar a mensalidade do plano de 3,5% para 5,5%, o valor por dependente de R$ 480,00 para R$ 672,00 e o teto de 7% para 12%, mantendo as premissas e o teto de coparticipação de R$ 3.600,00 por grupo familiar.

“Nós rejeitamos a proposta na mesa. Não vamos sequer submeter essa proposta em assembleias, porque achamos que a Caixa está se esquivando e jogando todo o aumento, todo o déficit que está apresentado no plano, nas costas de seus empregados!”, informou o diretor da Federação dos Bancários da Bahia e Sergipe, Emanoel Souza, que integra a CEE Caixa.

A negociação continua nesta terça-feira (7). Os representantes dos bancários seguirão reivindicando o reajuste zero, fim do teto de custeio, o direito dos empregados contratados após 2018 levar o Saúde Caixa após a aposentadoria, além do fortalecimento do Conselho de Usuários do Saúde Caixa, para que os trabalhadores tenham uma participação maior na administração do plano de saúde, e o fortalecimento das comissões de credenciamento e descredenciamento, de forma a melhorar o atendimento e ampliar a rede.

A orientação é para que os empregados participem do Dia Nacional de Luta em defesa do Saúde Caixa nesta terça-feira, para mostrar ao banco a insatisfação com a proposta apresentada na mesa de negociação.