Fenaban não negocia e bancários entram em greve por tempo indeterminado
A paralisação foi aprovada nas assembleias realizadas na última quarta-feira 12 pelos mais de 130 sindicatos representados pelo Comando Nacional.
A Fenaban apresentou no dia 28 de agosto a proposta de 6% de reajuste, contendo apenas 0,58% acima da inflação, mesmo sabendo que a grande maioria dos outros setores da economia, menos lucrativos que o financeiro, fizeram acordos com aumentos reais bem acima desse índice. O Comando Nacional considerou a proposta insuficiente e esperava uma nova oferta na rodada de negociação realizada dia 4 de setembro, mas os bancos mantiveram-se intransigentes.
Apesar da carta enviada pelo Comando Nacional à Fenaban no dia 5 de setembro, para informar o calendário de mobilização e reafirmar que os trabalhadores apostavam em uma solução positiva na mesa de negociação, até agora os bancos nada responderam nem marcaram nova rodada de negociação.
As principais reivindicações dos bancários
● Reajuste salarial de 10,25% (aumento real de 5%).
● Piso salarial de R$ 2.416,38.
● PLR de três salários mais R$ 4.961,25 fixos.
● Plano de Cargos e Salários para todos os bancários.
● Elevação para R$ 622 os valores do auxílio-refeição, da cesta-alimentação, do auxílio-creche/babá e da 13ª cesta-alimentação, além da criação do 13º auxílio-refeição.
● Mais contratações, proteção contra demissões imotivadas e fim da rotatividade.
● Fim das metas abusivas e combate ao assédio moral
● Mais segurança
● Igualdade de oportunidades.
Fonte: Contraf

