Grupo de saúde prioriza combate ao assédio moral e fim das metas abusivas
Os 120 membros participantes do grupo discutiram o artigo que trata do "fim das metas abusivas", que será encaminhado para plenária final, assim como a discussão sobre o combate ao assédio moral e a violência organizacional, em especial a cláusula aditiva, assinada em janeiro deste ano que trata da prevenção de conflitos no ambiente de trabalho.
Foram debatidas questões como o reembolso de consultas médicas e do valor gasto na compra de medicamentos de uso contínuo e que os trabalhadores tenham direito de escolher em qual clínica irão realizar seus exames médicos periódicos. Além disso, vai para plenária final a proposta de elaboração de formulários para a avaliação das empresas de saúde que realizam estes exames, prevendo punição com rescisão contratual para as que forem reprovadas pelos usuários.
Outra novidade aprovada pelo grupo e que pode fazer parte da minuta deste ano é a inclusão do item de ausência remunerada para os bancários homoafetivos que firmarem a união civil estável, anteriormente concedido apenas a casais heterossexuais.
Direitos em favor das mulheres e dos aposentados também foram aprovados, como, por exemplo, o aumento do número de horas para a amamentação no caso de filhos gêmeos e a alteração da estabilidade de 24 meses para até o período da aposentadoria de funcionários que tiveram o benefício por invalidez revisto pelo INSS e retornaram ao trabalho.
Os participantes também discutiram a igualdade de oportunidades, tema presente em todos os grupos. Todos os itens discutidos serão encaminhados para a plenária deste domingo. Foram tratadas questões como acessibilidade, promoção da igualdade de oportunidades para todos e todas, contratação, inclusão e capacitação de pessoas com deficiência.

