Mobilização dos empregados conquista reajuste zero para o Saúde Caixa

As manifestações dos empregados e empregadas da Caixa em todo o país esta semana resultaram em uma conquista importante. Na rodada de negociação desta sexta-feira (10/10), a direção do banco apresentou uma proposta de renovação do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) do Saúde Caixa com a manutenção do percentual do salário a ser pago pelos titulares (3,5%) e do valor fixo pago pelos dependentes (R$ 480).
“A proposta apresentada representa um avanço e é reflexo das mobilizações espetaculares que fizemos na terça (7) e, principalmente, na quinta-feira (9), quando realizamos centenas de paralisações por todo o país, convocadas de um dia para o outro. Isso mostrou à Caixa que não vamos aceitar nenhuma proposta que retire direitos”, ressaltou o diretor da Federação dos Bancários da Bahia e Sergipe Emanoel Souza, que integra a CEE Caixa.
A proposta será submetida ao Comando Nacional dos Bancários que vai definir como orientar as assembleias que serão realizadas pelos sindicatos de todo o país na semana que vem.
Confira o resumo da proposta apresentada pela Caixa:
Pauta de Reivindicações Atendidas
• Reajuste zero, permanecendo as regras atuais;
• Respeito ao pacto intergeracional e mutualismo;
• Ampliação do plano de saúde para filhos até 27 anos (R$ 800,00);
• ACT válido até a próxima data-base (31/08/2026).
Outros pontos negociados em 2025
• Serão vertidas ao Saúde Caixa as contribuições, patronal e pessoal, incidentes sobre valores pagos a empegados e ex-empregados, decorrentes de processos judiciais trabalhistas individuais, coletivos e acordo judiciais que tenham como objeto parcelas de natureza salarial. (a partir da assinatura do acordo);
• Não poderá haver retorno ao plano após eventual saída (cancelamento do plano). Para aqueles que já saíram do plano, será concedido um prazo a ser estabelecido a partir da vigência do acordo;
• Carência de 3 meses para novos contratados;
• Elaboração de medidas estruturantes em 2026, com vistas à sustentabilidade do plano. Com retomada já em Novembro das mesas permanentes de negociação com vistas a preparar o debate para o próximo ano

