Na Bahia, 78% dos assaltos a bancos são no interior
Não é de hoje que os bandidos preferem as agências bancárias dos pequenos municípios. Dos 22 ataques registrados no mesmo período do ano passado, 20 foram no interior do Estado.
A preferência tem explicação. A insegurança nas cidades menores é maior e a maioria das unidades bancárias não conta com sistema de câmeras de vigilância, muito menos portas-giratórias.
Os ataques também estão cada vez mais ousados. Em janeiro, uma quadrilha causou verdadeiro pânico em Castro Alves e duas pessoas foram baleadas no assalto ao Banco do Brasil. Em fevereiro, outra ação audaciosa. Em Amargosa, uma agência do BB e outra do Bradesco foram assaltadas simultaneamente.
Falta investimento - De acordo com a Febraban (Federação Brasileira dos Bancos), por ano, são investidos cerca de R$ 10 bilhões em equipamentos de segurança nas agências bancárias do país.
O valor, no entanto, é muito baixo, principalmente se comparado ao número de unidades no Brasil - pouco mais de 19 mil -, e à lucratividade, de mais de R$ 55 bilhões somente em 2011.

