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9º Encontro da Juventude Bahia e Sergipe

Saúde Mental é tema de evento no Sindicato de Conquista

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Na noite de terça-feira (30/9), o Sindicato dos Bancários de Vitória da Conquista e Região (SEEB/VCR) foi palco de um encontro muito especial sobre a saúde mental dos bancários. A iniciativa contou com a participação de Fabiana Lima, fisioterapeuta e coordenadora do CEREST e Thalita Macedo, psicóloga e técnica de segurança do trabalho.

Historicamente, a categoria bancária é marcada por altos índices de adoecimento. Dados do Observatório de Segurança e Saúde no Trabalho (SmartLab) apontam que bancos como Banco do Brasil, Bradesco, Caixa Econômica Federal, Itaú e Santander registraram aumento de 168% no número de afastamentos por transtornos mentais em 10 anos, passando de 5.411 em 2014 para 14.525 em 2024.

Durante a palestra, Thalita Macedo, abordou sobre os principais sinais do adoecimento mental: “dificuldade em dormir, perda do apetite e na produtividade, irritabilidade, isolamento social e familiar e dificuldade em sentir bem-estar quando pensa em ir trabalhar, são alerta que demonstram o sofrimento psíquico. Se a pessoa perceber que está vivenciando isso, é ideal buscar ajuda profissional adequada.”

Já Fabiana Lima, abordou sobre as principais funções do CEREST com os trabalhadores: “Nosso papel é promover a vigilância em saúde do trabalhador e da trabalhadora, independente do seu vínculo. Quando a pessoa percebe que ele está com alguma enfermidade, seja físico ou mental, é importante que ele nos procure para identificar se isso está, ou não, relacionado ao trabalho. Por isso, a importância de buscar o CEREST sempre que perceber os sinais de adoecimentos, pois atuamos preventivamente, orientando o trabalhador a buscar o tratamento adequado.”

Giovania Souto, diretora de saúde do SEEB/VCR, relembra que só existe mente saudável no trabalho, quando existe um ambiente laboral saudável: “O mês de setembro chegou ao fim, mas o cuidado com a saúde mental deve ser o ano todo. Esse tema, muitas vezes, é negligenciado pelas instituições bancárias e precisamos lembrar que é necessário quebrar o silêncio, reconhecer os sinais de alerta e aprender, de uma vez por todas, que pedir ajuda não é fraqueza, é um ato de coragem e cuidado consigo mesmo. O papel do sindicato é justamente esse, abrir espaço para o diálogo, promover informação e cobrar dos bancos condições dignas para que trabalhadoras e trabalhadores não continuem adoecendo.”

Fonte: Sindicato dos Bancários de Vitória da Conquista e Região. 

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