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AGECEF Bahia realiza Prêmio Vozes Negras Caixa

A AGECEF Bahia parou nesta quinta-feira (06/11) para celebrar vidas, trajetórias e conquistas que unem o passado, o presente e o futuro. Em uma noite marcada por emoção, abraços fraternos e olhares marejados de orgulho, foi realizada a 2ª edição do Prêmio Vozes Negras Caixa, uma homenagem a empregados e empregadas do banco que derrubaram barreiras, enfrentaram o preconceito e abriram caminhos para novas gerações dentro e fora do banco.

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O evento, promovido pela AGECEF Bahia, reuniu mais de 100 pessoas, entre colegas, familiares, amigos, parlamentares e secretário de governo para reconhecer trajetórias inspiradoras. Os homenageados desta edição foram Gidalva Oliveira, Lande Onawale, Joilma Fernandes, Aníbal Régis Dias, Cristina Moura, Gabriel Santos e Danusia Maria Sousa.


Mais do que um prêmio, a iniciativa se consolida como um espaço de diálogo sobre pertencimento, representatividade e equidade, reafirmando que as histórias e contribuições negras são parte essencial da identidade da Caixa. O superintendente Sâmio Cássio destacou em seu discurso a importância de reconhecer esse legado.

“A criação da Caixa, em 1861, teve como objetivo incentivar a poupança popular e oferecer empréstimos com penhor para as camadas mais vulneráveis da sociedade formada, em sua imensa maioria, por pessoas pretas. Esse é o DNA da nossa instituição. Celebrar as vozes negras é reafirmar o compromisso com a origem e com o propósito social do banco”.

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A presidente da AGECEF Bahia, Karem Santana, reforçou o papel do prêmio como um instrumento de valorização e visibilidade. “O Prêmio Vozes Negras é uma forma de dar visibilidade e valorizar pessoas negras que fazem e fizeram história na Caixa. E que história linda. Feita de coragem, de luta, de talento e de resistência. A cada pessoa homenageada, eu deixo o meu respeito, a minha admiração. Vocês são inspiração. Vocês abrem caminhos”, declarou.


O diretor de Equidade Devidsson Lima, também tocou o público ao falar sobre memória e resistência. “Tentaram apagar as nossas histórias, mas elas resistiram. Invisibilidade não é silêncio. Invisibilidade é luta. Território é o que carrego em mim e me transporta. Hoje, cada voz negra aqui presente é um território vivo”.

Entre os convidados, a deputada federal Lídice da Mata (PSB) e o secretário do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte do Estado, Augusto Vasconcelos, parabenizaram a AGECEF pela iniciativa e destacaram a importância da unificação da luta antirracista.

Eles ressaltaram também o avanço da PEC que propõe a criação do Fundo Nacional de Reparação Econômica e de Promoção da Igualdade Racial (FNREPIR), uma medida voltada a reparar desigualdades históricas sofridas pela população preta e parda no Brasil, promovendo o acesso a oportunidades econômicas, educacionais e sociais.

Na hora da entrega dos troféus, a emoção tomou conta de todos os presentes. Houve lágrimas, risadas, discursos calorosos e abraços que resumiam o significado da noite: o reconhecimento de que as vozes negras da Caixa são, há mais de um século, parte fundamental da construção de um Brasil mais justo e plural.

Fonte: AGCEF Bahia. 

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