Coletivo de Segurança Bancária define propostas para negociação com a Fenaban

O Coletivo Nacional de Segurança dos Bancários se reuniu nesta quinta-feira (10/7), em São Paulo, para alinhar as reivindicações a serem negociadas com a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), prevista para agosto, e debater os preparativos para o Seminário Nacional de Segurança Bancária, que deve ocorrer em novembro.

Com representantes de federações e sindicatos de todo o Brasil, a reunião do Coletivo foi marcada por relatos sobre a precarização das condições de segurança nas agências. O fechamento de unidades físicas, especialmente nos grandes bancos, tem gerado demissões e aumentado a pressão sobre os locais que permanecem abertos. Em muitos casos, os próprios bancários estão sendo obrigados a abastecer os caixas eletrônicos (ATMs), uma função que deveria ser realizada exclusivamente por empresas de segurança especializada. Um grande absurdo!

Outro ponto de preocupação é a atuação dos bancos junto a prefeituras para retirada das portas giratórias de segurança das agências, medida que coloca em risco a integridade de trabalhadores e clientes. As chamadas “agências de negócios”, modelo cada vez mais adotado pelas instituições, também foram criticadas por não contarem com estrutura de segurança adequada.

Presente na reunião, o coordenador de Segurança Bancária na Bahia e Sergipe, Amarildo Menezes, destacou também que “é importante levar para o Comando Nacional dos Bancários a necessidade de estender a manutenção das portas giratórias e os seguranças das Unidades de Negócios para todo o país e não restringir apenas a São Paulo”.

O diretor do Sindicato dos Bancários da Bahia Adelmo Andrade também participou da reunião do Coletivo.

Entre as principais reivindicações que serão levadas à Fenaban estão: a avaliação dos planos de segurança das agências pela Polícia Federal; proibição de abertura de terminais de autoatendimento por funcionários; obrigatoriedade de sinalização externa nas agências sobre a inexistência de numerário no local; visitas técnicas aos centros de segurança dos principais bancos; participação de representantes da Polícia Federal e especialistas no seminário nacional.