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Outubro Rosa 2022

CTB, Força Sindical e UGT protestam unidas em Salvador

O Dia Nacional de Lutas em Salvador, 28 de maio, reuniu a CTB (Central dos Trabalhadores e Trabalhadores do Brasil), a Força Sindical e a UGT (União Geral dos Trabalhadores) em uma grande manifestação, que saiu do Campo Grande e seguiu em passeata até a Praça Municipal mobilizando diversos sindicatos, movimentos sociais e dezenas de populares.


Unidade e mobilização foi a marca do ato na Bahia


A redução da jornada sem redução de salário, o fim do fator previdenciário, a luta por moradia, segurança e reforma agrária estavam entre as principais reivindicações das centrais. "O Dia Nacional de Lutas é fruto das resoluções aprovadas no Fórum das Centrais. Este dia é significativo porque é a forma de os trabalhadores apresentarem uma agenda positiva, da qual o objetivo é contribuir para a construção de um novo projeto de desenvolvimento nacional", explica Adilson Araújo, presidente da CTB Bahia.


O presidente do Sindicato dos Bancários da Bahia, Euclides Fagundes Neves, ressaltou que "a união do movimento sindical é fundamental para os trabalhadores conquistarem melhores condições. A pressão ao governo de norte a sul do país é a melhor forma de conquistar as bandeiras essenciais aos trabalhadores".


Greve Geral


Único parlamentar a participar da manifestação dos trabalhadores, o vereador Everaldo Augusto, frisou o ineditismo da manifestação. "Essa mobilização era o que estava faltando para construir um grande processo de lutas nacionais que aponta no sentido de uma greve geral nacional em busca do apoio para pressionar o governo e o Congresso Nacional a extinguirem o Fator Previdenciário e reduzirem a jornada de trabalho que vai gerar milhões de empregos".


A manifestação foi encerrada com um ato político na Praça Municipal e abriu o debate para a sociedade em torno de um grande desafio, que são as demandas imprescindíveis para a melhoria das condições de trabalho. "Mais do que apostar no governo é necessário criar uma agenda própria que tenha como centro as grandes mobilizações sociais. Para reduzir a jornada de trabalho, é preciso mais do que um Dia Nacional de Lutas, vamos realizar marchas de trabalhadores que podem culminar em uma greve geral mostrando a força do movimento", encerra Adilson Araújo. 


Veja abaixo alguns depoimentos:


"Essa é uma demonstração de unidade política que demonstrou ser capaz de produzir transformações sociais para o Brasil. O momento é favorável por conta dos índices econômicos favoráveis". Bebeto Galvez, secretário geral da Força Sindical.


"A redução da jornada vai gerar trabalho de melhor qualidade, extinguindo as horas-extras e criando novos postos de trabalho". Josefino Maltez de Aquino, secretário geral da UGT.


"Essa mobilização é um prenúncio da possibilidade de uma greve geral para defender as bandeiras que estão mobilizando os trabalhadores". Aurino Pedreira, Federação dos Metalúrgicos da Bahia


"O Dia Nacional de Lutas é importante para unificar as centrais em torno da redução da jornada e do fim do fator previdenciário, que é um retrocesso que ocorreu quando FHC jogou nas costas do trabalhador a culpa pelo déficit previdenciário, impondo restrições no valor dos benefícios." Augusto Vasconcelos, diretor do Sindicato dos Bancários da Bahia


" A redução da jornada é uma conquista fundamental para as mulheres, que desde que ocuparam seu lugar no mercado de trabalho, têm dupla jornada. Com essa conquista teremos mais tempo para investir em educação, lazer e na criação dos filhos". Rosa de Souza, secretária de mulheres da CTB.


Fonte: CTB-BA

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