Mulheres se manifestam contra a violência em mais de 150 países
Às 10h será aberta a exposição “Mulheres, Jornal e Noticias”, focando mulheres com notória participação na luta pelo fim da violência contra as mulheres entre 1970 e 2000. As atividades marcam o aniversário do Centro de Referência Loreta Valadares (CRLV), na Federação, que presta assistência jurídica, médica e psicológica a mulheres vítimas de violência.
Brasil - No Rio de Janeiro, a data será lembrada no Hospital Albert Schweitzer, em Realengo, com palestras sobre violência doméstica. Também será apresentado um vídeo com o caso da empregada doméstica Sirley Dias, espancada em 2007 na Barra da Tijuca, zona oeste da cidade, por cinco jovens.
Em São Paulo, está programada para as 15h ação da Marcha Mundial das Mulheres Contra a Violência. Será às 15h, na Praça Matriarca (oficialmente Patriarca), em frente à prefeitura.
O movimento de mulheres de Pernambuco também vai às ruas. É para reivindicar a implementação da Lei Maria da Penha e a ampliação dos serviços de atendimento às mulheres vítimas de violência.
A Praça da Independência será ocupada durante todo o dia por atividades educativas, uma audiência pública com a participação de gestores e da população e uma caminhada em direção ao Palácio da Justiça. Serão fixadas em um grande varal 245 pipas com os nomes das mulheres assassinadas até o dia 18 deste mês.
Aumento da violência - Os números comprovam que a violência contra a mulher tem crescido de forma considerável em Salvador. De janeiro a outubro deste ano, a Delegacia Especial de Proteção à Mulher de Brotas, em Salvador, registrou 7.532 queixas de ameaças, agressões e estupros. Os dados mostram que 70% dos crimes aconteceram no ambiente doméstico, tendo como autores maridos ou companheiros.
Para mudar a situação, o movimento de mulheres
está participando da campanha 16 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência
contra as Mulheres que começa hoje em todo o Brasil, com exceção da
Bahia, onde começou dia 20 de novembro. A largada da campanha
aconteceu com a oficina de capacitação de lideranças no combate à
violência contra as mulheres, promovida pela Central dos Trabalhadores
e Trabalhadoras do Brasil (CTB), em parceria com a UNEB, na última
sexta-feira.
Com informações da Agência Brasil e SEEB-BA

