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Plano 1 da Previ volta a ter superávit

Mais uma boa notícia para os bancários do Banco do Brasil. A direção da Previ informou que em agosto, o Plano 1 alcançou rentabilidade de 8,97% ao ano, percentual acima dos 6,41% estabelecidos para a taxa atuarial (meta de rentabilidade do fundo de pensão para honrar seus passivos).

Com esse resultado, o Plano 1 zera o déficit de R$ 3,16 bilhões, registrado no final de 2024. Em entrevista ao Valor Econômico, na terça-feira (9/9), o diretor de administração da entidade, Márcio de Souza, explicou que o resultado poderá virar um superávit de R$ 1 bilhão, dependendo do resultado do INPC (índice de inflação) de agosto, que foi divulgado pelo IBGE nesta quarta-feira e ficou em -0,11%

Em entrevista ao jornal O Globo, o presidente da Previ, João Fukunaga, destacou que a Bolsa de Valores, principal fator que puxou o Plano 1 para baixo, no ano passado, “é exatamente o que puxa o resultado para cima agora”. Em seguida, acrescentou que a entidade continuará trabalhando na perspectiva do "longuíssimo prazo".

Déficit conjuntural, superávit estrutural

O Plano 1, o maior e mais antigo da Previ, acumula atualmente patrimônio de R$ 260 bilhões de 106 associados e associadas – a maior parte já recebe aposentadoria ou pensão. Já o segundo plano mais importante da entidade, Previ Futuro, acumula patrimônio de R$ 38 bilhões, de mais de 87 mil associados, sendo que 82 mil ainda estão na ativa.

No início de 2025, um ministro do Tribunal de Contas da União (TCU) decidiu pedir uma auditoria à Previ por conta do déficit de 2024. A Previ colaborou enviando relatórios, que já eram divulgados periodicamente aos associados e ao público em geral. "Temos interesse que o TCU verifique tudo. Já somos fiscalizados em tempo real pela Previc”, explicou Márcio de Souza.

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