Taxa de desemprego no Brasil recua e fica em 6,6% em 2024
A taxa de desemprego do Brasil registrou uma queda de 1,2 ponto percentual em 2024, passando de 7,8% em 2023 para 6,6%, segundo os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), divulgada nesta sexta-feira (14/2) pelo IBGE. Esse recuo foi observado em todas as regiões do país e na maioria das unidades da federação, refletindo uma tendência de recuperação do mercado de trabalho em diversas localidades.
Os estados com as maiores taxas de desocupação foram Bahia (10,8%), Pernambuco (10,8%) e Distrito Federal (9,6%), enquanto os que apresentaram as menores taxas foram Mato Grosso (2,6%), Santa Catarina (2,9%) e Rondônia (3,3%). Quatorze unidades da federação atingiram a menor taxa de desocupação de suas séries históricas, incluindo Rio Grande do Norte (8,5%), Amazonas (8,4%), Alagoas (7,6%) e São Paulo (6,2%).
Em relação à subutilização da força de trabalho, a taxa média anual do Brasil foi de 16,2%, com o Piauí registrando a maior taxa (32,7%) e Santa Catarina a menor (5,5%). A taxa de informalidade, que mede a parcela de trabalhadores sem carteira assinada, ficou em 39,0% no país, sendo maior no Pará (58,1%) e no Piauí (56,6%).
O rendimento médio habitual dos trabalhadores brasileiros foi de R$ 3.225, com variações regionais significativas. O Distrito Federal apresentou o maior rendimento médio (R$ 5.043), seguido por São Paulo (R$ 3.907). As menores médias foram observadas em estados como Maranhão (R$ 2.049), Ceará (R$ 2.071) e Bahia (R$ 2.165).

