Brasil melhora, mas cai em ranking de igualdade entre homens e mulheres
O Brasil é o 74º colocado no ranking mundial que mostra a igualdade entre homens e mulheres em diversas áreas da sociedade. A classificação foi divulgada em um estudo, mostrado na última quinta-feira (08/11) pelo Fórum Econômico Mundial (FEM).
Apesar de ter caído na classificação geral - o país ocupava a 67ª posição em 2006-, o Brasil ganhou 0,0094 ponto, passando a 0,6637. Segundo os critérios utilizados pelo estudo, quanto mais próximo de 1 melhor é a condição de vida de homens e mulheres em um país (clique aqui para saber mais sobre o estudo).
No ranking de 2006, o FEM computou 115 países contra 128 deste ano. E sete dos novatos deixaram o Brasil para trás na classificação geral: Cuba (22º, com 0,7169), Bielorrússia (23º), Vietnã (42º), Moçambique (43º), Suriname (56º), Azerbaijão (59º) e Armênia (71º).
Entre os países do continente americano (com exceção de EUA e Canadá), o Brasil aparece em 15º Cuba é o primeiro seguido por Colômbia (24º, com 0,7090), Costa Rica (28º), Argentina (33º, com 0,6982), Panamá (38º), Jamaica (39º), Equador (44º), Trinidad & Tobago (46º), El Salvador (48º), Venezuela (55º), Suriname (56º), República Dominicana (65º), Honduras (68º) e Paraguai (69º).
Os Estados Unidos perderam 0,0039 ponto e caíram oito posições: estão em 31º. A Suíça também teve queda na pontuação e despencou 14 ‘casas' e é a 40ª. O Canadá é o 18º.
O fundador e presidente do Fórum Econômico Mundial, Klaus Schwab (Foto: Divulgação). Entre os dez primeiros da classificação mundial, oito são da Europa: Suécia em primeiro (0,8146), seguido por Noruega (0,8059), Finlândia, Islândia, Nova Zelândia, Filipinas, Alemanha, Dinamarca, Irlanda e Espanha. Nas cinco últimas posições estão: Arábia Saudita, Nepal, Paquistão, Chade e Iêmen, este segurando a lanterna com 0,4510.
"Enquanto os líderes políticos e empresariais busca uma maneira de limitar a escassez do talento, é cada vez mais urgente reduzir a brecha entre sexos e aproveitar os talentos de homens e mulheres", afirmou o fundador e presidente do FEM, Klaus Schwab.
O ranking
O Fórum Econômico Mundial (FEM), com sede em Genebra, compara a oportunidade econômica, o poder político, a educação e o acesso aos serviços de saúde entre homens e mulheres.
Do lado econômico, a organização destaca a diferença de salários e o acesso a empregos. No político, faz um levantamento da representação entre os sexos. Na educação, é medido o índice de acesso para a educação básica e superior, enquanto que na saúde é medida a expectativa de vida tanto masculina como feminina.
Utilizando este critério, o Brasil aparece em primeiro lugar no ranking de educação empatado com Dinamarca, Austrália, Jamaica, Argentina, República Dominicana, entre outros.
Na área econômico, o Brasil é o 62o, enquanto que na saúde é também o primeiro. No político, o Brasil é o 96.